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Autor: Etienne de la Boetie
Editora: Antigona
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Quem era La Boétie e que pretendia ele? O que constitui a «eternidade» deste Discurso, a sua intensidade de cometa cruzando os séculos, é o facto de esta análise não ser «de tempo nenhum», sendo como é «de todos os tempos» — desde que existe o poder do Estado. Como Maquiavel, a quem se opõe menos do que parece, La Boétie atinge os segredos políticos dos séculos vindouros (Spinoza, Locke, Rousseau), fazendo-o porém com uma maior lucidez, que o leva a recusar qualquer visão ideal das relações entre o Estado e o cidadão. Além disso, o Discurso extravasa dos moldes duma leitura política tradicional. O repetido fascínio que exerce provém de igualmente lançar os fundamentos dum estudo das relações entre o domínio e a servidão nas relações íntimas, interpessoais. O tirano não se reduz a uma categoria política, é também uma categoria mental, ou até «metafísica». Esta relação entre domínio e servidão não se trava somente na sociedade constituída, trava-se também no âmago da consciência. Deste Discurso não extraímos uma simples lição política, extraímos igualmente uma lição ética, moral, como um apelo a rejeitar das nossas próprias entranhas a figura ameaçadora, e cruel, e adorada, do tirano. Séverine Auffret
Título: Discurso sobre a servidao voluntaria
ISBN: 9789726080138
Idioma: Português (PT)
Encadernação: Brochura
Formato: 13 x 21
Páginas: 94
Ano copyright: 1976
Coleção:
Ano de edição: 2016
Edição: 3ª
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Étienne de la Boétie (1530-1563), filósofo francês, teve grande parte dos seus escritos divulgada postumamente a partir dos manuscritos deixados ao amigo Michel de Montaigne. O teor humanista e libertário de seus escritos o coloca entre os precursores das ideias anarquistas. Sua obra mais conhecida é o Discurso sobre a servidão voluntária em que o autor questiona a inclinação dos povos a se deixar dominar por tiranos e afirma que o caminho para a liberdade é a rebelião voluntária e pacífica contra a tirania.