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Autor: Cecilia Pavon
Editora: Jabuticaba
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Segundo a crítica Beatriz Vignoli, “Pavón centra estas breves autoficções naquilo que lhe falta. Ou melhor, naquilo que era suposto fazer e não fez: o romance que não escreveu, a carreira de artista contemporâneo internacional que não seguiu, a fortuna que não acumulou e a erudição musical culta que não adquiriu. Como se fosse possível (e, além disso, um dever) ter tudo isso ao mesmo tempo. Tenta, faz mal e, assim, distancia-se dos ideais absurdos da classe média e afirma a sua genuína vocação de poeta”. E seguindo sua vocação, neste breve livro sobre suas faltas, ou seus erros, Cecilia Pavón segue cativando os leitores com uma curiosa proximidade: suas vozes e seus personagens são poetas, artistas, curadores, alunos e professores de oficina literárias, além, claro, de diversos leitores. E, por que não, também é personagem o próprio texto que se escreve, que é ao mesmo tempo uma outra e a mesma chave dos seus poemas.Trecho: “Agora que os anos se passaram, me dou conta de que escrever, o que chamam de escrever, eu jamais escrevi. O que eu fiz direitinho foi uma pose perfeita e bonita (strike a pose, como diria a Madonna). A escrita nunca surgiu para mim na forma de essência ou fagulha, nunca senti a eletricidade das letras deslizando das minhas veias até o papel para incendiá-lo. É triste, porque já é tarde, e não publiquei nenhum romance, além deste pequeno inventário dos meus erros, que tenta humildemente ser uma desculpa ou a entrada para outra dimensão”. (Do conto “Rap freestyle”).
Título: Pequeno Inventario Dos Meus Erros
ISBN: 9788593478277
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 11 x 18
Páginas: 76
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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(Argentina, 1973) é poeta, contista e tradutora. Suas contribuições, no entanto, vão além da própria produção literária: ao lado da artista plástica Fernanda Laguna, fundou a editora e galeria de arte Belleza Y Felicidad, instituição que influenciou a cultura underground argentina no final dos anos 1990 e começo dos anos 2000. Para ela o trabalho de poeta consiste, por vezes, em “dar títulos à vida”. A obra de Cecilia, aliás, investiga as ideias e forças não explícitas, os sentimentos e as subjetividades que só a arte é capaz de captar, nunca de maneira sistemática, mas em pura potência textual.