Velocidades contemporaneas

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Sinopse

Um dia far-se-á justiça à singular actividade de Alexandre Melo ao longo dos anos 80. Referimo-nos à subversão da crítica e do gosto nas artes plásticas, à abertura aos novos discursos internacionais, ao enaltecimento do corpo como representação, metáfora e promoção do indivíduo, à noite como ambiente de libertação e jogo das sexualidades, à eclosão e análise de novos sinais de modernidade. Num contexto provindo dos anos setenta, de perplexidade colectiva e de maniqueísmo ideológico, Alexandre Melo abriu, pelo menos, diversas janelas à sensualidade das ruas perturbando a escuridão das salas fechadas, com os seus sofás cobertos pelos poeirentos e tristes lençóis portugueses.

Participantes

Autor: Alexandre Melo