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Autor: Mario de Andrade
Editora: EDUSP
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Publicado em 1928, no mesmo ano que Macunaíma, o Ensaio sobre Música Brasileira apresenta o trabalho que Mário de Andrade desenvolvia há alguns anos em busca de conhecer os cantos e danças dos brasileiros, um verdadeiro trabalho de etnomusicologia, a qual ainda não existia como disciplina nessa época. No volume reúne cantos e danças organizados de acordo com categorias que definiu como toadas, cantigas, cantos de trabalho, martelos, lundus etc., que são o resultado de coletas que o próprio Mário efetuou ou da colaboração de amigos e informantes. Esta edição organizada por Flávia Camargo Toni, responsável pelo estabelecimento do texto e apresentação das notas, traz também um dossiê com críticas contemporâneas à sua publicação, oito artigos que demarcam o início da difusão da fortuna crítica da obra e o ensaio Cantos-de-Trabalho no Brasil, de autoria de Mário.
Título: Ensaio Sobre Musica Brasileira
ISBN: 9788531417757
Idioma: Português
Encadernação: Capa dura
Formato: 20 x 26 x 2
Páginas: 296
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2020
Edição: 1ª
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Mário de Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893. Intelectual de uma riqueza impressionante, foi poeta, contista, romancista, musicólogo, cronista, esteta, epistológrafo, crítico de artes, de literatura, além de folclorista; tendo exercido enorme influência nas gerações que lhe sucederam. Em 1917, publicou seu primeiro livro, sob o pseudônimo de Mário Sobral, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema, uma espécie de ensaio para 1922, quando participaria da Semana de Arte Moderna de São Paulo, movimento que mexeria com as bases da arte brasileira. No entanto, foram as inovações formais de outra obra poética sua, Pauliceia desvairada, publicada justamente em 1922, que o consolidaram como um dos maiores poetas da literatura brasileira. O célebre “Prefácio interessantíssimo”, texto de abertura da obra, tornou-se emblemático do movimento modernista no Brasil, podendo ser lido também como uma espécie de manifesto da poesia andradiana. A estreia de Mário como romancista se dá com Amar, verbo intransitivo (1927), livro bem-recebido pelos escritores modernistas, mas criticado pela intelectualidade tradicional, que estranha a temática ousada e censura certo desrespeito às regras gramaticais. Nesse texto, já se antecipa o experimentalismo de linguagem radicalizado em Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de 1928, verdadeiro marco do modernismo brasileiro e uma das narrativas mais singulares de nossa literatura. Nesta obra, Mário de Andrade potencializa o uso literário da linguagem oral e popular e mistura folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil, como se fizessem parte de uma unidade nacional. Morreu em 1945, aos 52 anos, deixando um vazio nas Letras e mais de vinte livros publicados.