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Autor: Drauzio Varella
Editora: Companhia de Bolso
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O médico Drauzio Varella relata dez anos de atendimento voluntário na Casa de Detenção de São Paulo, o maior presídio do Brasil, e mostra como um código penal não-escrito organizava o comportamento da população carcerária.Em 1989, o médico Drauzio Varella iniciou na Detenção um trabalho voluntário de prevenção à AIDS. Entre os mais de 7200 presos, conheceu pessoas como Mário Cachorro, Roberto Carlos, Sem-Chance, seu Jeremias, Alfinete, Filósofo, Loreta e seu Luís. Não importava a pena a que tinham sido condenados, todos seguiam um rígido código penal não escrito, criado pela própria população carcerária. Contrariá-lo poderia equivaler à morte.O relato de Drauzio Varella neste livro tem as tonalidades da experiência pessoal: não busca denunciar um sistema prisional antiquado e desumano; expressa uma disposição para tratar com as pessoas caso a caso, mesmo em condições nada propícias à manifestação da individualidade. Lançado em 1999 e transformado em filme em 2003, por Hector Babenco, Estação Carandiru recebeu o Prêmio Jabuti 2000 de livro do ano e, desde então, já vendeu centenas de milhares de exemplares.
Título: Estaçao Carandiru (Ed. De Bolso)
ISBN: 9788535906400
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 12,5 x 18
Páginas: 232
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2005
Edição: 1ª
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Autor: Drauzio Varella
Drauzio Varella nasceu em São Paulo, em 1943. É médico cancerologista, formado pela USP. No início dos anos 1970, trabalhou com o professor Vicente Amato Neto, na área de moléstias infecciosas do Hospital do Servidor Público de São Paulo. Durante 20 anos, dirigiu o serviço de Imunologia do Hospital do Câncer (SP) e, de 1990 a 1992, o serviço de Câncer no Hospital do Ipiranga. Foi um dos pioneiros no tratamento da AIDS no Brasil. Em 1986, sob a orientação do jornalista Fernando Vieira de Melo, iniciou campanhas que visavam ao esclarecimento da população sobre a prevenção à AIDS. Em 1989, iniciou um trabalho de pesquisa sobre a prevalência do vírus HIV na população carcerária da Casa de Detenção do Carandiru, onde trabalhou como médico voluntário por treze anos, até a desativação do presídio, em 2002. Experiência que rendeu o livro Estação Carandiru (1999), ganhador dos prêmios Jabuti de Não-Ficção e Livro do Ano. Na Amazônia, região do baixo rio Negro, dirige um projeto de bioprospecção de plantas brasileiras com o intuito de obter extratos para testá-los experimentalmente em células tumorais malignas e bactérias resistentes aos antibióticos. É autor, entre outros, de Nas ruas do Brás (2000), vencedor do Prêmio Novos Horizontes, da Bienal de Bolonha, e Revelação Infantil, da Bienal do Rio de Janeiro, Por um fio (2004), Cabeça do cachorro (2008), em parceria com o fotógrafo Araquém Alcântara, e Correr (2015).