Home › Livros › Literatura e Ficção › Literatura Estrangeira
Autor: Marcel Schwob
Editora: Editora 34
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 3 dias úteis.
De: R$ 54,00
Por: R$ 48,06
em até 3x sem juros
No começo do século XIII, quando já se anuncia o malogro das Cruzadas, a Europa é sacudida por movimentos milenaristas a demandar novas expedições rumo ao Santo Sepulcro. Em 1212, duas colunas de gente simples — pueri — tomam o rumo de Marselha e Gênova, na esperança de cruzar o Mediterrâneo e abrir caminho até Jerusalém pela força da fé. O resultado, que não poderia ter sido mais trágico, logo se tornou a matéria-prima de que são feitos os mitos. Poucas décadas depois dos acontecimentos, já se cantava a gesta da Cruzada das Crianças: os pobres de 1212 tinham se convertido nas crianças — pueri, mais uma vez — da lenda.Muitos séculos mais tarde, o escritor francês Marcel Schwob revisita a lenda em A cruzada das crianças, publicada original¬mente em 1896. Não para reiterá-la com devoção ou refutá-la com cinismo, mas para exacerbar a semente de alucinação que dormitava nas fontes medievais. À maneira de um espelho estilhaçado, a História se fragmenta em histórias, em versões: oito ao todo, narradas de pontos de vista distintos e mesmo conflitantes, que dissipam toda certeza e trazem à tona o patético da empreitada. Narrada com “sóbria precisão” e louvada sem meias palavras por Jorge Luis Borges, leitor atento de Schwob, A cruzada das crianças ganha nova edição brasileira quando, mais uma vez, o Mediterrâneo testemunha trágicas peregrinações de pobres e crianças — agora na direção contrária.
Título: A Cruzada Das Crianças
ISBN: 9786555250367
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 15 x 22,5 x 1
Páginas: 72
Ano copyright: 2020
Coleção: Fabula
Ano de edição: 2020
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo nasceu em Buenos Aires, em 24 de agosto de 1899, e faleceu em Genebra, em 14 de junho de 1986. Antes de falar espanhol, aprendeu com a avó paterna a língua inglesa, idioma em que fez suas primeiras leituras. Em 1914 foi com a família para a Suíça, onde completou os estudos secundários. Em 1919, nova mudança - agora para a Espanha. Lá, ligou-se ao movimento de vanguarda literária do ultraísmo. De volta à Argentina, publicou três livros de poesia na década de 1920 e, a partir da década seguinte, os contos que lhe dariam fama universal, quase sempre na revista Sur, que também editaria seus livros de ficção. Funcionário da Biblioteca Municipal Miguel Cané a partir de 1937, dela foi afastado em 1946 por Perón. Em 1955 seria nomeado diretor da Biblioteca Nacional. Em 1956, quando passou a lecionar literatura inglesa e americana na Universidade de Buenos Aires, os oftalmologistas já o tinham proibido de ler e escrever. Era a cegueira, que se instalava como um lento crepúsculo. Seu imenso reconhecimento internacional começou em 1961, quando recebeu, junto com Samuel Beckett, o prêmio Formentor dos International Publishers - o primeiro de uma longa série.