Contos escolhidos

Autor: Isaac Babel
Editora: Relogio D'Agua

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Sinopse

L. Borges e Harold Bloom contam-se entre os críticos que chamaram a atenção para a obra de Isaac Babel. «Como contista, Babel rivaliza com Turguénev, Tchékhov, Maupassant, Gogol, Joyce, Hemingway, Lawrence e Borges: tal como eles, é um génio da forma. Mas está próximo de Kafka na peculiar dicotomia do seu génio.» HAROLD BLOOM «Esse livro ímpar intitula-se A Cavalaria Vermelha. A música do seu estilo contrasta com a quase inefável brutalidade de certas cenas.

Dados

Título: Contos escolhidos

ISBN: 9789896412722

Idioma: Português (PT)

Encadernação: Brochura

Formato: 15 x 23

Páginas: 168

Ano copyright: 2012

Ano de edição: 2012

Edição:

Participantes

Autor: Isaac Babel

Tradutor: Nailia Balde

Autor

ISAAC BABEL

Isaac Bábel foi um dos maiores escritores de língua russa do século XX, e talvez aquele que conseguiu expressar de maneira mais contundente os efeitos das turbulências históricas daquele grande país sobre os destinos individuais de seus habitantes. De família judaica, Isaac Bábel nasceu em 1894 na Ucrânia. Passou a infância e adolescência em Odessa, ambiente que descreveria em seus Contos de Odessa. Aos vinte anos transferiu-se para São Petersburgo e iniciou sua atividade literária apadrinhado por Máximo Górki, responsável pela publicação de Mamãe, Rimma e Alla numa revista. A participação na guerra russo-polonesa de 1920-1921 inspirou os contos de O Exército de cavalaria (1926), sua obra mais conhecida internacionalmente. Escritor basicamente de prosa, experimentou ocasionalmente o teatro com as peças O crepúsculo e Maria. Suas relações com o poder soviético estabelecido com a Revolução de Outubro de 1917 foram tensas e espinhosas. Revolucionário de primeira hora, acabou atraindo a desconfiança e, por fim, a hostilidade do regime por recusar-se a expressar em sua literatura o otimismo acrítico das realizações soviéticas. A sociedade pós-revolucionária é descrita em seus textos de forma áspera, em toda a sua complexidade humana e moral. Esse desencontro com o poder stalinista levou-o ao virtual silêncio durante a década de 1930 e, finalmente, à reclusão num campo de prisioneiros na Sibéria, onde morreu fuzilado em 1940, sob a acusação de trotskismo e de espionagem em favor da França. Bábel foi reabilitado e suas obras foram reeditadas na URSS depois da morte de Stálin, mas expurgadas de trechos tidos como subversivos. É considerado o primeiro autor judeu de prosa a escrever toda a sua obra em russo.