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Os parceiros do Rio Bonito analisa as relações entre literatura e sociedade e partiu de uma pesquisa sobre a poesia popular do Cururu. As investigações começaram em 1947 e terminaram apenas em 1954, tendo sido feitas de forma intermitente. Para montar o trabalho, Antonio Candido trabalhou por períodos curtos em Piracicaba, Tietê, Porto Feliz, Conchas, Anhembi, Botucatu e sobretudo Bofete. Aí morou num agrupamento rural cerca de vinte dias, de fevereiro a março de 1948 e, de novo, quarenta dias, de janeiro a fevereiro de 1954.Terminado em setembro de 1954, este trabalho foi apresentado como tese de doutoramento em Ciências Sociais à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo onde Antonio Candido foi, durante dezesseis anos, Assistente de Sociologia II. Depois da defesa e da aprovação da tese, o texto foi deixado de lado por alguns anos pelo autor que tinha a esperança de poder melhorá-lo. Isso acabou não acontecendo e o livro reproduziu a tese tal como foi apresentada, salvo correções que não alteraram o sentido geral.
Título: Os Parceiros Do Rio Bonito
ISBN: 9788588777330
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13 x 21
Páginas: 336
Ano copyright: 2010
Coleção:
Ano de edição: 2010
Edição: 11ª
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Autor: Antonio Candido
Antonio Candido nasceu em 1918, no Rio de Janeiro. Considerado o maior intelectual brasileiro, estabeleceu novos paradigmas para a crítica literária com sua atuação na revista Clima, nos anos 1940, e com o clássico Formação da literatura brasileira (1959). Sua extensa obra inclui livros como Tese e antítese, Literatura e sociedade e O discurso e a cidade, entre muitos outros. Foi professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), onde lecionou teoria literária e literatura comparada, e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), além de doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde fundou o Instituto de Estudos da Linguagem. Como literato recebeu os prêmios Jabuti (1960, 1965, 1966 e 1993), Machado de Assis (1993), Camões (1998), Juca Pato (2007), entre outros. Antonio Candido faleceu em maio de 2017, aos 98 anos.