Home › Livros › Artes › História da Arte
Autor: Jacques Ranciere
Editora: Editora 34
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 3 dias úteis.
De: R$ 91,00
Por: R$ 80,99
em até 3x sem juros
Publicado originalmente em 2012, aisthesis é provavelmente a suma da reflexão estética de Jacques Rancière sobre a modernidade nas artes — ou, mais precisamente, sobre a emergência moderna da noção de Arte, entendida como “um regime de percepção, de sensação e de interpretação” que, a partir da virada do século XVIII para o XIX, entra em diálogo com a “prosa do mundo”, passa a “acolher imagens, objetos e performances que pareciam ser os mais contrários à ideia de bela arte” e desde então obriga todos — artistas, críticos, público — a uma incessante necessidade de redefinição.No coração desse trabalho de redefinição estão certas noções clássicas de tempo, ordem, corpo e narrativa, cujas metamorfoses modernas Rancière persegue a partir das obras de arte e dos textos críticos mais variados. O ponto de partida pode ser um trecho da Estética de Hegel ou um artigo de jornal sobre uma trupe de acrobatas ingleses em Paris; um romance como O vermelho e o negro ou a performance de uma bailarina americana; os estudos de Rodin, as fotografias de Stieglitz, os filmes de Chaplin ou Vertov — as vias que Rancière elege são as mais variadas, mas o fio analítico e reflexivo não se perde nunca. Pois a variedade dos temas e autores convocados não obscurece nunca o propósito polêmico que dá norte a este livro magistral: Rancière quer escrever uma “contra-história” da “modernidade artística”, distante da ideia de uma ascensão triunfal da “autonomia” das artes, culminando nas vanguardas do começo do século XX. Como ele mesmo o diz, “quinze anos de trabalho me levaram a conclusões exatamente opostas”: o essencial da modernidade estaria no apagamento tanto das fronteiras entre as artes como da fronteira que as separa da experiência ordinária, histórica e prosaica.
Título: Aisthesis: cenas do regime estetico da arte
ISBN: 9786555250749
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 15 x 22,5 x 1,1
Páginas: 304
Ano copyright: 2021
Coleção: Fabula
Ano de edição: 2021
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Jacques Rancière é um filósofo francês. Ele nasceu em Argel, no ano de 1940 e se tornou professor da European Graduate School de Saas-Fee, e professor emérito do Departamento de Filosofia da Universidade de Paris.Ele escreve a respeito de assuntos voltados à História, Filosofia, Política e Estética, e possui muitas obras publicadas e reconhecidas ao redor de todo o mundo. As suas principais obras são: La Nuit des prolétaires (1981), La Mésentente. Politique et philosophie (1995), Aux bords du politique (1998) e Le Partage du sensible. Esthétique et politique (2000). O filósofo possui muitos livros traduzidos para o português, sendo que o seu primeiro livro traduzido em Portugal foi “O Ódio à Democracia”. Este livro possui muito a respeito do que esse filósofo pensa sobre as coisas, o mundo e a sociedade. E, seguindo isso, ele acredita que a democracia faz com que o homem não saiba exatamente o que ele está fazendo. Jacques Rancière é bastante conhecido por um posicionamento remoto no pensamento francês contemporâneo. Ele é bastante focado nas ideias de filósofos famosos e reconhecidos no mundo todo, como Aristóteles, Gilles Deleuze e Platão. Com este último, ele partilha da mesma opinião de que "todos devem pensar". O filósofo acredita que o maior erro da sociedade é dar ouvidos à grande massa e que devemos ouvir às pessoas que falam em sua individualidade. O filósofo Jacques Rancière também possui influências de outros pensadores, um tanto menos reconhecidos que Platão e Aristóteles, como é o caso de Gabriel Gauny e José Jacototy. Ele acredita que a linguagem é a estrutura para que as pessoas possam identificar todos os acontecimentos do mundo. Os livros de Jaques Rancière são bastante baseados na arte contemporânea, na pedagogia, no cinema, na estética, na escrita da história e, claro, na filosofia. Os críticos possuem uma certa dificuldade de definir o estilo deste escritor. Muitas vezes, o chamam de marxista. Já, outro livro escrito por ele, chamado "O futuro da Imagem", mostra uma argumentação de Jaques Rancière que a arte, a política e a imagem estão interligadas. Dessa forma, todos os livros dele são escritos nesse contexto.