A bola e o goleiro

Autor: Jorge Amado
Editora: Companhia das Letrinhas

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Sinopse

Conhecido pela alcunha de Cerca-Frango, o goleiro Bilô-Bilô era de uma incompetência espantosa debaixo das traves. Jogava num time fuleiro e, já no começo da carreira, colecionava os apelidos mais vexaminosos: Mão-Furada, Mão-Podre, Rei-do-Galinheiro.A bola Fura-Redes, por sua vez, era a alegria dos artilheiros. Fazia gols olímpicos, de efeito, de letra, de placa, de bicicleta, de folha-seca. Seus apelidos eram enaltecedores: Esfera Mágica, Goleadora Genial, Pelota Invencível e Redonda Infernal. Ela estava no auge, cotada até para ser a bola oficial da Copa do Mundo.Acontece que Fura-Redes se apaixona pelo frangueiro Bilô-Bilô e passa a fazer de tudo para cair nos braços do amado. O desastrado goleiro conhece então a glória dos estádios e se torna o ovacionado Pega-Tudo.No dia da partida em que o Rei do Futebol poderia marcar seu milésimo gol, Fura-Redes se encontra num dilema: seu grande amor, o agora Pega-Tudo, está justo na meta adversária. Terá ela a ousadia de impedir o milésimo gol do Rei do Futebol para aninhar-se nos braços do amado?Nesta narrativa infantil, a imparcial Fura-Redes - inimiga número um do zero a zero - acaba se apaixonando justamente por Bilô-Bilô, um goleiro que vivia às turras com as bolas mas que se deixa encantar pela generosa pelota. Com bom humor e romantismo, A bola e o goleiro mostra que dois seres com vocações opostas podem reconhecer a beleza de quem é diferente - e até se deixar conquistar por isso.

Dados

Título: A Bola E O Goleiro

ISBN: 9788574063300

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 28 x 18,5

Páginas: 40

Ano copyright: 2008

Ano de edição: 2008

Edição:

Participantes

Autor: Jorge Amado

Ilustrador: Kiko Farkas

Autor

JORGE AMADO

Jorge Amado nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna, na Bahia, filho de João Amado de Faria e Eulália Leal. Aos dois anos, a família mudou-se para Ilhéus, onde o menino passou a infância e viveu experiências que marcariam sua literatura: a vida no mar, o universo da cultura do cacau e as disputas por terra. Começou a escrever profissionalmente como repórter aos catorze anos, em veículos como Diário da Bahia, O Imparcial e O Jornal. Na década de 1930 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde estudou direito e travou contato com artistas e intelectuais de esquerda, como Raul Bopp, Rachel de Queiroz, Gilberto Freyre, Graciliano Ramos, Vinicius de Moraes e José Lins do Rego. Estreou com o romance O país do Carnaval (1931). Durante o Estado Novo (1937-45), devido à sua intensa militância política, sofreu censuras, perseguições e chegou a ser detido algumas vezes. Foi eleito deputado federal pelo PCB em 1945. Entre os projetos de lei de sua autoria, estava o que instituía a liberdade de culto religioso. Nesse mesmo ano, conheceu Zélia Gattai, com quem se casou, teve dois filhos, João Jorge e Paloma, e viveu até os últimos dias. Nas décadas de 1940 e 50, viajou pela América Latina, Leste Europeu e União Soviética. Escreveu então seus livros mais engajados, como a biografia de Luís Carlos Prestes e a do poeta Castro Alves, além da trilogia Os subterrâneos da liberdade. Rompeu com o PCB nos anos 1950. A partir de então, sua literatura passou a dar mais relevo ao humor, à sensualidade, à miscigenação e ao sincretismo religioso, em livros como Gabriela, cravo e canela (1958), Tenda dos Milagres (1969), Tieta do Agreste (1977). Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1961, e ganhou prêmios importantes da literatura em língua portuguesa, como o Camões (1995), o Jabuti (1959 e 1997) e o do Ministério da Cultura (1997). A partir da década de 1980, passou a viver entre Salvador e Paris. Sua obra está publicada em mais de cinquenta países e foi adaptada com sucesso para o rádio, o cinema, a televisão e o teatro, transformando seus personagens em parte indissociável da vida brasileira. Jorge Amado morreu em 2001, alguns dias antes de completar 89 anos.