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Autor: Mario de Andrade
Editora: Itatiaia
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Música, doce música é, podemos afirmar, um livro múltiplo, uma reunião de diferentes sons, diversas vozes. Com artigos dedicados ao estilo gregoriano, a Beethoven, Chopin, Villa-Lobos, passando pelo lundu escravo, pela música popular, por Carlos Gomes e Chiquinha Gonzaga, este livro apresenta a multiplicidade de uma orquestra, com seus sons extremamente diferentes, mas que convergem e alcançam uma harmonia sublime. Como regente dessas vozes e grande estudioso, Mário de Andrade reaparece nesta reunião resgatando aspectos históricos, analisando criticamente o presente, tendo como foco a música enquanto manifestação cultural e artística. Afinal, esta arte é uma “força social de primeira ordem”.
Título: Musica, Doce Musica
ISBN: 9788531907593
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21 x 1,7
Páginas: 404
Ano copyright:
Coleção: Excelsior - Vol. 44
Ano de edição: 2006
Edição: 3ª
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Autor: Mario de Andrade
Mário de Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893. Intelectual de uma riqueza impressionante, foi poeta, contista, romancista, musicólogo, cronista, esteta, epistológrafo, crítico de artes, de literatura, além de folclorista; tendo exercido enorme influência nas gerações que lhe sucederam. Em 1917, publicou seu primeiro livro, sob o pseudônimo de Mário Sobral, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema, uma espécie de ensaio para 1922, quando participaria da Semana de Arte Moderna de São Paulo, movimento que mexeria com as bases da arte brasileira. No entanto, foram as inovações formais de outra obra poética sua, Pauliceia desvairada, publicada justamente em 1922, que o consolidaram como um dos maiores poetas da literatura brasileira. O célebre “Prefácio interessantíssimo”, texto de abertura da obra, tornou-se emblemático do movimento modernista no Brasil, podendo ser lido também como uma espécie de manifesto da poesia andradiana. A estreia de Mário como romancista se dá com Amar, verbo intransitivo (1927), livro bem-recebido pelos escritores modernistas, mas criticado pela intelectualidade tradicional, que estranha a temática ousada e censura certo desrespeito às regras gramaticais. Nesse texto, já se antecipa o experimentalismo de linguagem radicalizado em Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de 1928, verdadeiro marco do modernismo brasileiro e uma das narrativas mais singulares de nossa literatura. Nesta obra, Mário de Andrade potencializa o uso literário da linguagem oral e popular e mistura folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil, como se fizessem parte de uma unidade nacional. Morreu em 1945, aos 52 anos, deixando um vazio nas Letras e mais de vinte livros publicados.