Hora da guerra: a segunda guerra mundial vista da bahia

Autor: Jorge Amado
Editora: Companhia das Letras

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Sinopse

“A ‘Hora da Guerra’ é uma pequena trincheira”, define Jorge Amado, no texto que comemora o aniversário de um ano da coluna que manteve diariamente entre 1942 e 1945, no jornal O Imparcial,de Salvador.Reunidas pela primeira vez em livro, as 103 melhores crônicas dessa coluna revelam um escritor engajado no esforçodos aliados para derrotar o nazifascismo na Europa, na África e na Ásia. Mas a compreensão que Jorge Amado tinha daquele momento crucial da história ia muito além da frente político-militar.Entre as rajadas que dispara contra Hitler,Mussolini, Franco e Plínio Salgado — e as louvações que dirige a Stálin —, eledefende, nos mais variados campos de atividade, valores caros à civilização, como a liberdade, a tolerância e a paz.Assim, encontramos nessas páginas artigos que elogiam o papel humanista dos artistas e intelectuais, a atuação das mulheres no esforço de guerra, os romancesrecém-lançados de José Lins do Rego e Ilya Ehrenburg, a “grande arte” dos quadros de Lasar Segall e a participação de estrelas como Clark Gable e Ernest Hemingway no front, entre vários outros. A retórica veemente é muitas vezes associada a um humor bem brasileiro, como quando o escritor baiano chama o ditador espanhol de “Chico Franco, o gaiato de Madri”.É sua perspectiva calorosa e humanista, sempre em defesa do homem comum, particularmente daqueles mais desafortunados,que aproxima estas crônicas militantes da prosa lírica dos romances de Jorge Amado.

Dados

Título: Hora Da Guerra: A Segunda Guerra Mundial Vista Da Bahia

ISBN: 9788535912937

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 14 x 21

Páginas: 288

Ano copyright: 2008

Coleção: Jorge Amado

Ano de edição: 2008

Edição:

Participantes

Autor: Jorge Amado

Organizador: Myriam Fraga | Ilana Seltzer Goldstein

Autor

JORGE AMADO

Jorge Amado nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna, na Bahia, filho de João Amado de Faria e Eulália Leal. Aos dois anos, a família mudou-se para Ilhéus, onde o menino passou a infância e viveu experiências que marcariam sua literatura: a vida no mar, o universo da cultura do cacau e as disputas por terra. Começou a escrever profissionalmente como repórter aos catorze anos, em veículos como Diário da Bahia, O Imparcial e O Jornal. Na década de 1930 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde estudou direito e travou contato com artistas e intelectuais de esquerda, como Raul Bopp, Rachel de Queiroz, Gilberto Freyre, Graciliano Ramos, Vinicius de Moraes e José Lins do Rego. Estreou com o romance O país do Carnaval (1931). Durante o Estado Novo (1937-45), devido à sua intensa militância política, sofreu censuras, perseguições e chegou a ser detido algumas vezes. Foi eleito deputado federal pelo PCB em 1945. Entre os projetos de lei de sua autoria, estava o que instituía a liberdade de culto religioso. Nesse mesmo ano, conheceu Zélia Gattai, com quem se casou, teve dois filhos, João Jorge e Paloma, e viveu até os últimos dias. Nas décadas de 1940 e 50, viajou pela América Latina, Leste Europeu e União Soviética. Escreveu então seus livros mais engajados, como a biografia de Luís Carlos Prestes e a do poeta Castro Alves, além da trilogia Os subterrâneos da liberdade. Rompeu com o PCB nos anos 1950. A partir de então, sua literatura passou a dar mais relevo ao humor, à sensualidade, à miscigenação e ao sincretismo religioso, em livros como Gabriela, cravo e canela (1958), Tenda dos Milagres (1969), Tieta do Agreste (1977). Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1961, e ganhou prêmios importantes da literatura em língua portuguesa, como o Camões (1995), o Jabuti (1959 e 1997) e o do Ministério da Cultura (1997). A partir da década de 1980, passou a viver entre Salvador e Paris. Sua obra está publicada em mais de cinquenta países e foi adaptada com sucesso para o rádio, o cinema, a televisão e o teatro, transformando seus personagens em parte indissociável da vida brasileira. Jorge Amado morreu em 2001, alguns dias antes de completar 89 anos.