Ha mundo por vir? ensaio sobre os medos e os fins

Autor: Eduardo Viveiros de Castro | Deborah Danowski
Editora: Instituto SocioAmbiental

PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 8 dias úteis.

R$ 40,00

em até 3x sem juros

Adicionar
à sacola


Entrega

Entrega = postagem + transporte, pesquise para seu CEP:

Sinopse

O fim do mundo é um tema aparentemente interminável — pelo menos, é claro, até que ele aconteça. O registro etnográfico consigna uma variedade de maneiras pelas quais as culturas humanas têm imaginado a desarticulação dos quadros espaciotemporais da história. Algumas dessas imaginações ganharam uma nova vida a partir dos anos 90 do século passado, quando se formou o consenso científico a respeito das transformações em curso do regime termodinâmico do planeta. Os materiais e análises sobre as causas (antrópicas) e as consequências (catastróficas) da “crise” planetária vêm se acumulando com extrema rapidez, mobilizando tanto a percepção popular quanto a reflexão acadêmica. Este livro é uma tentativa de levar a sério os discursos atuais sobre o “fim do mundo”, tomando-os como experiências de pensamento acerca da virada da aventura antropológica ocidental para o declínio, isto é, como tentativas de invenção, não necessariamente deliberadas, de uma mitologia adequada ao presente.

Dados

Título: Ha Mundo Por Vir? Ensaio Sobre Os Medos E Os Fins

ISBN: 9788563003614

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 13,8 x 21

Páginas: 183

Ano de edição: 2017

Edição:

Autor

EDUARDO VIVEIROS DE CASTRO

Eduardo Viveiros de Castro (Rio, 1951) é autor da coletânea de ensaios A inconstância da alma selvagem (2002), um marco da antropologia brasileira, que delineia as bases do perspectivismo ameríndio. A teoria, apresentada em artigo de sua autoria em 1996, teve grande repercussão não apenas nas ciências sociais, mas nas humanidades de modo geral e também na literatura. Entre 1975 e 1988, realizou pesquisas de campo entre os Yawalapíti do Parque do Xingu (MT) e os Araweté do igarapé Ipixuna, no Médio Xingu (PA). Professor no Museu Nacional da UFRJ, mantém vínculos acadêmicos na França (CNRS) e no Reino Unido (King’sCollege e Universidade de Cambridge).É um críticocombativo, em entrevistas e nas redes sociais, do modelo de desenvolvimento econômico implantado no Brasil, sobretudo na Amazônia.