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As nove cartas que aqui se oferecem ao leitor, traduzidas diretamente do latim, foram selecionadas das célebres Cartas a Lucílio, que Sêneca compôs na última fase de sua vida, e que falam sobre a amizade, a virtude, a velhice, a equanimidade perante as vicissitudes e a divindade no ser humano. O estoicismo, escola filosófica a que Sêneca pertence, prega que a busca da felicidade consiste em livrar-se das impressões apaixonadas dos sentidos e das emoções por meio do fortalecimento da vontade e da racionalidade, integrando-se a uma ordem que já está dada na natureza. Os conselhos do filósofo podem nos ajudar, assim, a desenvolver a coragem necessária para encarar a realidade e para lidar com ela damelhor maneira possível; podem servir-nos como remédios contra a ignorância, ou ferramentas para acessar o real: não só para resistir às adversidades, mas para crescer no meio delas, conservando a alma sempre serena e resoluta.
Título: Cartas Selecionadas
ISBN: 9786587408040
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 12,5 x 19 x 0,6
Páginas: 120
Ano copyright: 2020
Coleção:
Ano de edição: 2020
Edição: 1ª
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Lucius Aneus Sêneca nasceu em Córdoba, na Espanha, no ano de 4 a.C. Conhecido como "Sêneca o Jovem", era filho de Lúcio Aneu Sêneca o Velho, célebre orador. Devido a sua origem ilustre foi enviado a Roma para estudar oratória e filosofia. Por problemas de saúde viajou para o Egito, onde ficou até se curar. Quando regressou a Roma, iniciou sua carreira como orador e advogado, participando ativamente da vida política, e logo chegou ao Senado. Envolvido em um processo por causa de uma ligação com Júlia Livila, sobrinha do imperador Cláudio, foi exilado na Córsega durante os anos de 41 a 49. No exílio dedicou-se aos estudos e redigiu vários de seus principais tratados filosóficos, entre eles Consolationes, em que expôs os ideais estóicos clássicos de renúncia aos bens materiais e busca da tranquilidade da alma mediante o conhecimento e a contemplação. Perdoado por interferência de Agripina, sobrinha do imperador, voltou para Roma no ano de 49 e, no ano seguinte, foi nomeado pretor. Com a morte de Cláudio em 54, escreveu a obra-prima das sátiras romanas, Apocolocyntosis divi Claudii, contra o ex-imperador. Com Nero, filho de Agripina, nomeado imperador, tornou-se seu principal conselheiro e orientador político. Com o avanço dos delírios de Nero e a execução de Agripina em 59, Sêneca, depois de condescender um pouco com os maus instintos de Nero, retirou-se da vida pública em 62, passando a se dedicar exclusivamente a escrever e defender sua filosofia. No ano de 65, foi acusado de participar na conjuração de Pisão, recebendo de Nero a ordem de suicídio, que executou em Roma, no mesmo ano. Sêneca escreveu oito tragédias, que foram uma espécie de modelo no Renascimento, e inspirou o desenvolvimento da tragédia na Europa. No entanto, seu maior sucesso foram os seguintes tratados de moral: Sobre a brevidade da vida, Da felicidade e Da clemência.