O imperio do grotesco

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Sinopse

Torna-se cada vez mais evidente que o grotesco é algo recorrente não apenas nas artes, como também na vida contemporânea, com um retorno preponderante na televisão, sem que se registrem estudos compreensivos sobre o fenômeno. Este livro, em segunda edição, traz uma visão ampla sobre a questão, examinando a sua genealogia como uma categoria estética importante, associando-a a atitudes e deslindado o seu papel na formação de públicos de massa na contemporaneidade. O livro apresenta uma conceituação clara do grotesco como estética da tensão dos estados fronteiriços entre o humano e o animal e, depois, a sua articulação com as diversas manifestações na indústria do entretenimento, sem esquecer os seus momentos críticos. Esta análise aborda literatura, cinema e até formas de vida, com ênfase especial à televisão, cujos pactos simbólicos com o grande público privilegiam o grotesco chocante. O Império do Grotesco é uma obra de consulta indispensável para os estudiosos da comunicação e das letras nacionais, assim como para todo aquele preocupado com os conteúdos da grande mídia.

Participantes

Autor: Muniz Sodre | Raquel Paiva

Autor

RAQUEL PAIVA

Professora da Escola de Comunicação (Eco) da UFRJ desde 1984, Raquel Paiva tem a questão de alternativas para a mídia como assunto de seu interesse desde 1985, quando fez um curso de especialização de seis meses no Ciespal, em Quito, Equador. Tendo se formado em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1981, fez o mestrado e o doutorado em Comunicação e Cultura na Eco, durante o qual, com uma bolsa do Departamento de Filosofia da Universidade de Turim, na Itália, foi orientada pelo filósofo e hoje membro do Parlamento Europeu, professor Gianni Vattimo. Pesquisadora do CNPq, além de Ética, cidadania e imprensa, Raquel é autora de O Espírito comum – mídia, globalismo e comunidade (1998) e tradutora de L’oltre interpretazione (“Para além da interpretação”), de Gianni Vattimo (1999). Raquel Paiva nasceu em Juazeiro, Bahia, em 19 de maio de 1960, e é mãe de Gabriela, que, como ela costuma dizer, é o seu “primeiro estudo de caso”.