Retrato natural

Autor: Cecilia Meireles
Editora: Global

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Sinopse

A Global Editora acaba de relançar mais uma obra de Cecília Meireles. Trata-se de Retrato natural, publicado pela primeira vez em 1949 e que, em certa medida, antecipa um modo de escrever poemas, cada vez mais próximo da realidade, o qual se impôs com mais força na poeta até alcançar o Romanceiro da Inconfidência, publicado em 1953 e que no ano passado ganhou uma edição especial em comemoração aos seus 60 anos. Em Retrato natural, Cecília mescla um tom confessional envolvente e inquietante que passou a dominar os seus temas, motivados sempre por uma indissociável música interior. Com 85 poemas, a obra é um convite à grande viagem do conhecimento em versos que envolvem cores, flores, águas, pássaros, movimentos existenciais que têm como pano de fundo um sentimento finito por vezes irônico por vezes de puro deleite frente aos espaços naturais. Manuel da Costa Pinto, que assina o texto de apresentação da obra, observa que em Retrato natural: “A poesia de Cecília Meireles é absoluta não no sentido de uma concreção da linguagem, da palavra tornada coisa entre coisas, som entre sons, mas no sentido da remissão a universais que são desentranhados da experiência sensível e, aí sim, submetidas ao andamento controlado, musical, de uma forma de exposição em que as situações existenciais, no que têm de prosaico, vão sendo desbastadas até chegar a correlatos objetivos que apontam para aquilo que é perene”.

Dados

Título: Retrato Natural

ISBN: 9788526020689

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 16 x 23 x 1,2

Páginas: 226

Ano de edição: 2014

Edição:

Participantes

Autor: Cecilia Meireles

Autor

CECILIA MEIRELES

Cecília Meireles, batizada Cecília Benevides de Carvalho Meireles, (Rio de Janeiro, 1901-1964) foi poeta, ensaísta, cronista, folclorista, tradutora, educadora e pintora e é considerada uma das vozes mais importantes das literaturas de língua portuguesa. Aos 3 anos de idade perdeu a mãe e não chegou a conhecer o pai, que morreu antes de seu nascimento. Órfã, foi criada pela avó materna, Jacinta Garcia Benevides. Casou-se em 1922 com Fernando Correia Dias, um artista plástico com quem teve três filhas. O marido cometeu suicídio em 1935 em razão da depressão. Viúva, casou-se novamente em 1940 com Heitor Vinícius da Silveira Grilo, professor e engenheiro agrônomo. Em 1919, publica seu primeiro livro de poemas intitulado Espectros. Em 1934, Cecília organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro. Em 1939, a autora é agraciada com o Prêmio de Poesia Olavo Bilac concedido pela Academia Brasileira de Letras pelo livro Viagem. Entre os prêmios que recebeu, estão ainda: Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962; e, no ano seguinte, ganhou o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro Poemas de Israel, concedido pela Câmara Brasileira do Livro; no ano de sua morte, recebeu ainda o Jabuti de poesia pelo livro Solombra; e em 1965, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. Sua poesia foi traduzida para 8 idiomas, e musicada por nomes como Francisco Mingnone, Lamartine Babo e Fagner. Canção da Tarde no Campo, Ou Isto ou Aquilo, Viagem, Criança, meu Amor, Poema dos Poemas e Nunca mais são alguns de seus livros.