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Autor: Joao do Rio
Editora: PAPEIS SELVAGENS
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O livro "Viagem a Buenos Aires. Dez crônicas inéditas" reúne dez crônicas publicadas originalmente em 1915 no jornal A Gazeta de Notícias, sob a assinatura de João do Rio. Essas crônicas são fruto da primeira e única viagem do autor à Argentina. Inseridas na tradição dos relatos de viagem, as crônicas de João do Rio procuram equilibrar a análise do contexto político no qual se desenvolve sua visita ao país vizinho com suas pretensões estéticas. A pesquisadora argentina Lucía González foi responsável pela cuidadosa recopilação, transcrição e organização dos textos, além de ter assinado o prefácio “João do Rio, um viajante raro”, no qual aprofunda a análise da obra e do autor.
Título: Viagem A Buenos Aires: Dez Cronicas Ineditas
ISBN: 9786587785554
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato:
Páginas: 96
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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João do Rio é o pseudônimo literário de Paulo Barreto, cujo nome completo é João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. Jornalista, cronista, contista e teatrólogo, João do Rio nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881. Seu pai, o educador Alfredo Coelho, era adepto do Positivismo, e batizou o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Seguiram-se outras redações de jornais, e João do Rio se notabilizou como o primeiro homem da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna. Começou a publicar suas grandes reportagens, que tanto sucesso obtiveram no Rio e em todo o Brasil, entre as quais "As religiões no Rio" e inquérito "Momento literário", ambos reunidos depois em livros. Nos diversos jornais em que trabalhou, ganhou enorme popularidade, consagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 1912, no Teatro Municipal. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 7 de maio de 1910. Faleceu em 23 de junho de 1921.