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Autor: Waly Salomao
Editora: Companhia das Letras
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 3 dias úteis.
De: R$ 99,90
Por: R$ 88,91
em até 3x sem juros
Ilustrada com monotipias de Luiz Zerbini e organizada por Omar Salomão, esta antologia é um convite para refletir sobre o significado de viajar — e de voltar para a própria casa.“Viajar, para que e para onde,/ se a gente se torna mais infeliz/ quando retorna?”, questiona Waly Salomão no emblemático “Poema Jet-lagged”. A viagem surge como um dos temas centrais na obra do poeta de origem síria nascido em Jequié, na Bahia, e radicado no Rio de Janeiro. O deslocamento, como se vê, compõe um rico testemunho do percurso do autor — tanto íntimo quanto poético —, mas funciona também como provocação ao leitor: “perambule agarrado e desgarrado perambule”, aconselha em “Tarifa de embarque”.Ao reunir versos de uma das principais vozes da cultura brasileira do século XX, a presente antologia atesta que a viagem, assim como a poesia, oferece a possibilidade de compreender o mundo com novos olhos, alargar fronteiras, retornar de outra forma — em outras palavras, se transformar.
Título: Jet Lag: Poemas Para Viagem
ISBN: 9786559213900
Idioma: Português
Encadernação: Capa dura
Formato: 15,7 x 20,7 x 1,3
Páginas: 128
Ano copyright: 2023
Coleção:
Ano de edição: 2023
Edição: 1ª
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Waly Dias Salomão nasceu em 1943, em Jequié, Bahia, filho de pai sírio muçulmano e mãe beata sertaneja baiana. Sua obra Algaravias: Câmera de ecos ganhou o prêmio Alphonsus de Guimarães, da Biblioteca Nacional (1996), e o Jabuti, na categoria poesia, da Câmara Brasileira do Livro (1997). Preparou com Ana Duarte a obra póstuma do amigo e poeta piauiense Torquato Neto, morto em 1972, Últimos dias de Paupéria. Organizou e editou Alegria, alegria, de Caetano Veloso, e, com Lygia Pape e L. Figueiredo, Aspiro ao grande Labirinto, livro póstumo do artista plástico Hélio Oiticica, um de seus melhores amigos. O primeiro livro de poemas, Me segura qu’eu vou dar um troço, foi lançado em 1971. Os poemas presentes no título de estréia foram escritos durante a temporada na prisão, rabiscados na cela que ocupava no Carandiru. A diagramação ficou por conta de Hélio Oiticica. A partir da década de 70, o poeta se tornou uma referência constante na produção artística do país. Criou, junto com Torquato Neto, a emblemática revista Navilouca (1974), marco da poesia alternativa (marginal) brasileira. Também flertou diversas vezes com a MPB, realizando trabalhos em parcerias com nomes como Caetano Veloso, Antonio Cicero, Lulu Santos, João Bosco e Adriana Calcanhoto. Aproximou-se ainda do rock, produzindo, em 1997, o disco e o show Veneno Antimonotonia, para Cássia Eller. No início de 2003 foi nomeado Secretário do Livro e Leitura pelo ministro da cultura, Gilberto Gil mas só ficou a frente do cargo por quatro meses. Vítima de um câncer no intestino, ele morreu na manhã do dia 5 de maio daquele ano, no Rio de Janeiro, aos 59 anos. É autor de Lábia, Tarifa de embarque, O mel do melhor, Hélio Oiticica – Qual é o parangolé? e Pescados vivos (póstumo), entre outros.