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Autor: Claudio Magris
Editora: Companhia das Letras
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Às cegas é uma espécie de síntese vertiginosa das reflexões que o autor de Danúbio, Microcosmos e Utopia e desencanto foi condensando durante mais de quarenta anos de ofício.O revolucionário Salvatore Cippico agoniza num hospital psiquiátrico e decide rememorar sua vida. Como não podia deixar de ser, a voz de Salvatore é ziguezagueante, vai e volta no tempo, confunde-se com a voz de outras personagens e não é nada confiável.Salvatore também é Jorgen Jorgensen, aventureiro dinamarquês que viveu no século XIX, participou das guerras napoleônicas, foi rei da Islândia e fundou a capital da Tasmânia. Mas também, assim como Salvatore, Jorgen conheceu as durezas da prisão, foi humilhado, viveu histórias de amor infeliz e perdeu todas as esperanças.Fio condutor da trajetória de ambos — Salvatore e Jorgen — é o mito de Jasão, o argonauta grego que partiu em busca do velocino de ouro e teve filhos com Medeia.O livro, sem um centro e sem uma voz única, pode então ser lido como o relato de um lunático, ou o testemunho de um sobrevivente de Dachau e Goli Otok, ou o monólogo de um clone, ou as memórias póstumas de todos e de ninguém. Ao leitor caberá a escolha.
Título: As cegas
ISBN: 9788535915426
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 384
Ano copyright: 2005
Coleção:
Ano de edição: 2009
Edição: 1ª
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Maurício Santana Dias é doutor em Teoria Literária e professor de Literatura Italiana e Estudos da Tradução na USP. Em 2008, recebeu o Prêmio Paulo Rónai da Fundação Biblioteca Nacional pela tradução de 40 novelas de Luigi Pirandello e, em 2010, obteve o Prêmio Jabuti (3º lugar) pela tradução de Trabalhar cansa, de Cesare Pavese.