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Autor: Alfred Jarry
Editora: Ubu
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“Fazer amor é um ato sem importância, já que se pode fazê-lo indefinidamente” abre o provocador romance. A narrativa se passa em 1920, dezoito anos à frente da data de publicação, o que explica, em parte, o subtítulo romance moderno. Irreverente, erótico, repleto de jogos de linguagem e de elementos que parecem ter sido retirados de uma obra de ficção científica, o livro relata a saga de um homem capaz de realizar o ato amoroso em escala sobre-humana. Embora tenha importância indiscutível, a sexualidade não é a única questão debatida. A disputa entre um trem capaz de atingir velocidades inimagináveis e uma equipe de ciclistas – cuja energia provém unicamente do inovador Alimento do Movimento Perpétuo –, bem como a invenção de um dispositivo capaz, ao menos em teoria, de incutir sentimentos, colocam o amor e a relação entre homem e máquina lado a lado. Por meio do corpo, testam-se limites, sejam eles sexuais ou esportivos, e confundem-se o prazer físico e o desejo de quebrar recordes. A obra de Jarry expõe uma sociedade em que o ser humano se fortalecia pelos avanços da ciência e, ao mesmo tempo, ficava cada vez mais submetido a ela. Em sua busca pelo absoluto, teria o homem, ele próprio, se transformado em máquina? Situando fora de seu tempo uma discussão que, paradoxalmente, encontrava eco nas reflexões da época sobre o amor e o desejo, Jarry compôs um romance cuja atualidade permanece intocada e onde se ouvem ecos do super-homem de Nietzsche.
Título: O Supermacho
ISBN: 9788592886110
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16,7 x 24
Páginas: 176
Ano copyright: 2016
Coleção:
Ano de edição: 2016
Edição: 1ª
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Paulo Leminski (Curitiba, 1944-1989) foi poeta, romancista, tradutor, compositor, biógrafo e ensaísta, além de faixa preta de judô. Trabalhou como redator de publicidade, professor em cursinho pré-universitário, músico, letrista e tradutor. Foi um estudioso da língua e da cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô. Foi casado com a também poetisa Alice Ruiz, com quem viveu durante vinte anos. Sua obra tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos anos. Teve composições gravadas por artistas como Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Arnaldo Antunes e Itamar Assumpção. É autor de Caprichos e relaxos e Catatau, além de Toda poesia, uma reunião de sua obra poética completa.