Qe regressem

Autor: Georges Perec
Editora: Autêntica

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Sinopse

“famosa é a façanha de Georges Perec, que escreve um livro inteiro eliminando A, I, O e U” Umberto Eco Pouco tempo depois de ter lançado seu romance sem a vogal E, O sumiço , o autor francês Georges Perec escreveu Qe regressem , livro em que o E é a única vogal empregada. Bem como o escritor, o tradutor Zéfere passou a se dedicar ao trabalho monovocálico de Qe regressem depois de terminar o lipogramático O sumiço – tradução premiada com o Jabuti e com o Prêmio Literário Biblioteca Nacional em 2016. A narrativa, originalmente publicada em 1972, mescla de policial e erótico, conta a história de uma orgia organizada com o intuito de se roubarem joias. Na análise de Claude Burgelin, estudioso do autor, Perec promove “na sua festa textual, uma festa sexual”. Qe regressem é uma obra experimental que explora as possibilidades da linguagem. Zéfere explica que o livro é uma obra de “língua estrangeira” dentro do português (assim como seu original com relação ao francês), pois a restrição vocálica exige a transgressão das normas cultas da escrita, a criação de uma nova ortografia, o uso de palavras e expressões inventadas, entre outros malabarismos que resultam em uma linguagem original e criativa. A restrição forma um jogo entre o autor, o enredo e o leitor, que é desafiado a descobrir os significados ocultos das palavras e frases.

Dados

Título: Qe Regressem

ISBN: 9786559282470

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 14 x 21 x 1

Páginas: 144

Ano copyright: 2023

Ano de edição: 2023

Edição:

Participantes

Autor: Georges Perec

Tradutor: Zefere

Autor

GEORGES PEREC

Georges Perec (Paris, 1936 – Ivry sur Seine, 1982) é tido, hoje, como uma das figuras preeminentes da literatura da segunda metade do século XX. Publicou sua primeira novela, As Coisas, em 1965, a qual lhe grangeou rapidamente um grande êxito, tendo sido galardoada com o prêmio Renaudot. Dois anos depois, Perec filiou-se ao OuLiPo, a Oficina de Literatura Potencial, que fora criada em 1961 por Raymond Queneau e pelo matemático Le Lionnais. Em 1978, publicou Vida, modo de usar, cujo êxito o consagrou como autor e lhe permitiu abandonar seu emprego de arquivista para se dedicar inteiramente à literatura.