Machado de assis: contos sobre o amor e suas variações

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Por: R$ 52,51

Sinopse

Coletânea de quinze contos de Machado de Assis reunidos sobre o eixo temático da representação do amor e suas variações. A seleção de Hélio Guimarães, professor livre-docente da USP e especialista na obra machadiana, contempla textos publicados pelo autor em diferentes meios e em épocas diversas, desde os mais conhecidos como “Missa do galo” e “A cartomante”, até os nunca publicados por ele em livro como “Um esqueleto” e “Entre duas datas”. No conjunto dos contos, o amor aparece como sentimento contraditório, de contornos bastante variados, tão complexo como na vida real. E mais, é tratado por Machado com a fina ironia que lhe é peculiar, na contramão de clichês, ilusões ou idealizações, típicos do mito do amor romântico. A edição contém texto de apresentação e posfácio do organizador tratando dos principais aspectos do tema na obra machadiana e análise dos contos.

Participantes

Autor: Machado de Assis

Organizador: Helio Guimaraes

Autor

MACHADO DE ASSIS

Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis), jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. Nascido no Morro do Livramento, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Fundador da Cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras, ocupou sua presidência por mais de dez anos. Sua extensa obra constitui-se de nove romances e peças teatrais, duzentos contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas. Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881). Este romance é posto ao lado de todas suas produções posteriores, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires, ortodoxamente conhecidas como pertencentes a sua segunda fase, em que se notam traços de pessimismo e ironia. Sua primeira fase literária é constituída de obras como Ressurreição, A mão e a luva, Helena e Iaiá Garcia, onde notam-se características herdadas do Romantismo, ou "convencionalismo", como prefere a crítica moderna.