Sobre a ira / sobre a tranquilidade da alma

Autor: Seneca
Editora: Penguin - Companhia

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Sinopse

Escritos na metade do século I d.C., em formato epistolar, os dois diálogos contidos neste volume foram provavelmente as únicas obras latinas dedicadas a expor uma terapêutica para a superação da ira e para o alcance de um estado de perene serenidade. Ambos exemplificam a concepção que Sêneca — preceptor de Nero e um dos maiores filósofos da Antiguidade romana — tinha da filosofia: uma disciplina prática, destinada não só a elevar a qualidade ética da vida humana, mas sobretudo a promover um processo de ascese espiritual, conforme a perspectiva afirmada pela doutrina estoica. Em função disso, a abordagem é minimamente teórica, sendo privilegiados os recursos de uma linguagem retórico-literária exuberante, que visa a dispor o ouvinte ou leitor à transformação de seu estado de ânimo e à busca de uma conduta moral permanentemente elevada. Leitura indispensável para a manutenção da serenidade em tempos conturbados.

Dados

Título: Sobre a ira / sobre a tranquilidade da alma

ISBN: 9788582850060

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 13 x 20

Páginas: 304

Ano copyright: 2014

Coleção: Penguin Classicos

Ano de edição: 2014

Edição:

Participantes

Autor: Seneca

Tradutor: Jose Eduardo S. Lohner

Autor

SENECA

Lucius Aneus Sêneca nasceu em Córdoba, na Espanha, no ano de 4 a.C. Conhecido como "Sêneca o Jovem", era filho de Lúcio Aneu Sêneca o Velho, célebre orador. Devido a sua origem ilustre foi enviado a Roma para estudar oratória e filosofia. Por problemas de saúde viajou para o Egito, onde ficou até se curar. Quando regressou a Roma, iniciou sua carreira como orador e advogado, participando ativamente da vida política, e logo chegou ao Senado. Envolvido em um processo por causa de uma ligação com Júlia Livila, sobrinha do imperador Cláudio, foi exilado na Córsega durante os anos de 41 a 49. No exílio dedicou-se aos estudos e redigiu vários de seus principais tratados filosóficos, entre eles Consolationes, em que expôs os ideais estóicos clássicos de renúncia aos bens materiais e busca da tranquilidade da alma mediante o conhecimento e a contemplação. Perdoado por interferência de Agripina, sobrinha do imperador, voltou para Roma no ano de 49 e, no ano seguinte, foi nomeado pretor. Com a morte de Cláudio em 54, escreveu a obra-prima das sátiras romanas, Apocolocyntosis divi Claudii, contra o ex-imperador. Com Nero, filho de Agripina, nomeado imperador, tornou-se seu principal conselheiro e orientador político. Com o avanço dos delírios de Nero e a execução de Agripina em 59, Sêneca, depois de condescender um pouco com os maus instintos de Nero, retirou-se da vida pública em 62, passando a se dedicar exclusivamente a escrever e defender sua filosofia. No ano de 65, foi acusado de participar na conjuração de Pisão, recebendo de Nero a ordem de suicídio, que executou em Roma, no mesmo ano. Sêneca escreveu oito tragédias, que foram uma espécie de modelo no Renascimento, e inspirou o desenvolvimento da tragédia na Europa. No entanto, seu maior sucesso foram os seguintes tratados de moral: Sobre a brevidade da vida, Da felicidade e Da clemência.