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Autor: Joao do Rio
Editora: NVERSOS
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Publicada em 1918, essa pequena joia de João do Rio volta às livrarias pela primeira vez em 33 anos. Espécie de romance epistolar escrito por várias vozes, em A Correspondência de uma Estação de Cura acompanhamos os dias de veraneio da alta sociedade do início do século passado, em um hotel de luxo de Poços de Caldas, onde a cura dos problemas mundanos é realizada com banhos em águas termais e apostas nos cassinos. A atual edição traz como posfácio o texto “A forma do romance”, publicado por João do Rio na imprensa, em julho de 1918, no qual, ao contra-argumentar críticas recebidas por seu livro, o escritor discute questões relevantes à teoria do romance e à sua própria arte poética. Escrito com bom humor, cinismo e afiada ironia, João do Rio nos presenteia com uma temporada de férias na Belle Époque brasileira. Entre passeios a cavalo, jantares de gala, banhos nas águas sulfurosas e apostas nos cassinos, acompanhamos o curto espaço de tempo da “grande semana de Poços”, como é chamado o período de veraneio, no qual novas relações são travadas e tudo pode acontecer nos encantos do campo – até mesmo casamentos improváveis e a cura das dores do mundo.
Título: A Correspondência De Uma Estação De Cura
ISBN: 9788554862930
Idioma: Português
Encadernação: Capa flexível
Formato: 14 x 21 x 0,4
Páginas: 196
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2025
Edição: 1ª
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Autor: Joao do Rio
João do Rio é o pseudônimo literário de Paulo Barreto, cujo nome completo é João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. Jornalista, cronista, contista e teatrólogo, João do Rio nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881. Seu pai, o educador Alfredo Coelho, era adepto do Positivismo, e batizou o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Seguiram-se outras redações de jornais, e João do Rio se notabilizou como o primeiro homem da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna. Começou a publicar suas grandes reportagens, que tanto sucesso obtiveram no Rio e em todo o Brasil, entre as quais "As religiões no Rio" e inquérito "Momento literário", ambos reunidos depois em livros. Nos diversos jornais em que trabalhou, ganhou enorme popularidade, consagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 1912, no Teatro Municipal. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 7 de maio de 1910. Faleceu em 23 de junho de 1921.