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Autor: Johann Wolfgang Goethe
Editora: Estação Liberdade
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O Divã ocidento-oriental é o resultado do movimento de Goethe em direção ao Oriente, “de onde há milênios têm chegado a nós tantas coisas grandiosas, boas e belas”. Este desejo teve sua gênese no encontro do poeta alemão com o Diwan — “coletânea”, “ciclo” — do persa Hafez. Reunindo mais de 500 gazéis (poemas curtos e líricos, de temática mística ou amorosa), o Diwan de Hafez circulava pelo Oriente desde o século XIV. Quando a primeira tradução integral deste conjunto chega a Goethe, ele é arrebatado por sua leitura e tomado de uma necessidade de responder produtivamente à “poderosa aparição” de Hafez, a quem Goethe passou a considerar um “gêmeo”. O alemão, então com 64 anos, decide renovar-se como criador e empreender sua viagem literária rumo ao Oriente. Por meio de leituras, pesquisas e traduções, o poeta se transplanta ao antigo mundo das Mil e uma noites, às civilizações dos livros sagrados e suas tradições poéticas. O Divã ocidento-oriental é o relato dessa imersão.Sob estes signos, Goethe produz intensamente — só no primeiro ano de trabalho foram mais de 100 poemas. Ao fim do processo, as poesias “orientalizantes” foram reunidas em 12 livros temáticos. Os versos cantam o amor, a guerra, as religiões abraâmicas, o zoroastrismo, a sabedoria popular, a própria poesia, a mística islâmica do sufismo, bem como o êxtase da sensualidade e dos prazeres do corpo, incluídos aí a comida e o vinho. Aos poemas segue-se uma seção em prosa, em que Goethe destrincha seu fazer poético, suas fontes e brinda suas ideias sobre a história da literatura e da tradução. Outro encontro marcante na história do Divã é o de Goethe com Marianne von Willemer. A jovem é a interlocutora do jogo dialógico-amoroso presente em todo o Divã, onde assume a figura de Zuleica e Goethe, a de Hatem. No “Livro de Zuleica”, três poemas são da pena de Marianne, embora nunca creditados. Esta tradução é a primeira vez em que a íntegra da poesia (aqui em versão bilíngue) e da prosa que compõem o Divã ocidento-oriental aparecem conjuntamente em português. O trabalho foi objeto de doutorado do tradutor e pesquisador Daniel Martineschen. O tradutor também assina um posfácio que conta mais sobre a escrita do Divã por Goethe, a história das traduções da obra, e a história da presente tradução.
Título: Diva ocidento-oriental
ISBN: 9788574483078
Idioma: Português, Alemão
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23 x 2,3
Páginas: 448
Ano copyright: 2020
Coleção:
Ano de edição: 2020
Edição: 1ª
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Johann Wolfgang von Goethe (Frankfurt am Main, 28 de agosto de 1749 – Weimar, 22 de março de 1832) foi o mais notável poeta da Alemanha e um dos maiores gênios de toda a literatura. O jovem Goethe estudou nas universidades deLeipzig e Estrasburgo. Em 1772 começou a praticar advocacia em Wetzlar. Por convite do duque Karl August, em 1775 passou a morar em Weimar, onde foi responsável por vários cargos políticos, tornando-se o principal conselheiro do duque. De 1786 a 1788, viajou pela Itália, na altura em que dirigia o teatro ducal em Weimar. Tomou parte nas guerras contra a França. Data desta altura a amizade com Schiller, que duraria até à morte deste, em 1805. Em 1806 casou-se com Christiane Vulpius. A partir de 1794 dedicou-se principalmente à literatura. São muitas e variadas as obras que Goethe produziu, contando-se, entre as de maior fama: Werther, de 1774, Os anos de aprendizagem de Wilhelm Meister, Ifigênia em Tauride, Torquato Tasso, etc. O mais célebre de todos seus trabalhos é Fausto, de 1808, talvez a maior obra que a lenda do doutor já produziu. Este notável drama compõe-se de duas partes, a última das quais só concluiu 24 anos depois da primeira e poucos dias antes de falecer. Escritor de admirável elegância de estilo e de imaginação poderosíssima, além de pensador profundo, Goethe abraçou todo o conjunto dos conhecimentos e dos interesses humanos, pressentindo e anunciando vários descobrimentos modernos. Tendo nascido em Frankfurt, morreu em Weimar cheio de glória e de admiração universal, havendo-se tornado também célebres as suas últimas palavras, pronunciadas já na agonia “Luz! Mais luz!”