Morte na floresta

Autor: Aparecida Vilaça
Editora: Todavia

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Sinopse

A Coleção 2020 foi criada e produzida durante a pandemia de Covid-19. Reúne autores e autoras que se dedicaram a refletir e a provocar o pensamento em livros breves, atuais e contundentes.Em maio de 2020, a Covid-19 já havia chegado às aldeias de mais de setenta povos indígenas de diferentes partes do Brasil. No Alto Rio Negro, na cidade de São Gabriel da Cachoeira, os indígenas morrem em suas casas ou em filas de espera. Manaus, a capital brasileira com maior população indígena, é uma das mais afetadas pela pandemia.Pela primeira vez em cinco séculos, nós, os invasores de seus territórios, experimentamos os mesmos sintomas, o desespero e a fragilidade diante de uma doença desconhecida, para a qual não temos anticorpos.O projeto de extermínio das culturas indígenas, executado pela equipe que rege o Brasil desde janeiro de 2019, volta-se agora contra nós, que vemos nossas vidas em risco, nas mãos de governantes incompetentes.Invadidos e desprotegidos, os indígenas sofrem as consequências do desmonte do sistema de saúde público. A extrema desigualdade brasileira os coloca ao lado dos pobres, fazendo-lhes companhia na parte de trás das mais diversas filas.As vítimas preferenciais, os mais velhos, são os guardiães da memória ancestral. Essas mortes equivalem a incêndios em nossas bibliotecas, com a diferença de que os livros não poderão ser repostos. Como lembra a autora neste ensaio seminal: "A nossa civilização viral continua a sua marcha, em busca de outros corpos a explorar".

Dados

Título: Morte Na Floresta

ISBN: 9786556920283

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 13,6 x 20,4 x 0,4

Páginas: 56

Ano copyright: 2020

Coleção: 2020

Ano de edição: 2020

Edição:

Participantes

Autor: Aparecida Vilaça

Autor

APARECIDA VILAÇA

Aparecida Vilaça (Rio de Janeiro, 1958) é doutora em antropologia social e professora do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 2018, publicou Paletó e eu, seu primeiro relato pessoal sobre anos de convivência com os Wari’ — em especial, com um homem chamado Paletó. Também publicou outros diversos livros e artigos, entre eles Comendo como gente: formas do canibalismo Wari’ (2017) e Quem somos nós: os Wari’ encontram os brancos (2006). Em Paris, foi diretora de estudos da École des Hautes Éudes en Sciences Sociales e da École Pratique des Hautes Études; na Inglaterra, foi professora visitante do Centro de Estudos Latino-Americanos e do departamento de antropologia da Universidade de Cambridge.