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OBJETO
DE DESEJO
Com tradução e prefácio de Dirce Waltrick do Amarante, a peça de estreia de Eugène Ionesco, A cantora careca é o principal exemplo do seu “teatro do absurdo”. Inspirada por um manual de ensino de língua inglesa, a obra transforma diálogos banais entre dois casais britânicos em um espetáculo de repetições, incoerências e automatismos. Ao desmontar o sentido da linguagem e expor o vazio das convenções sociais, Ionesco cria uma sátira radical sobre a comunicação e o comportamento burguês no pós-guerra.
A cantora careca estreou mundialmente no Théâtre des Noctambules, em Paris, em 16 de maio de 1950. Foi montada pela Compagnie Nicolas Bataille, sob a direção do próprio Bataille, e não teve alarde na crítica. Em 1952 e novamente 1957, a peça é remontada por Bataille no pequeno Théâtre de la Huchette, também em Paris, junto a A lição, outra peça de Ionesco, dirigida por Marcel Cuvelier, com revezamento dos atores. A partir de 1957, a parceria entre Ionesco, Cuvelier e Bataille é renovada e as peças tornaram-se um sucesso na cena parisiense. O repertório “Spectacle Ionesco” permanece em cartaz até hoje e conta com mais de 20 mil apresentações e milhões de espectadores. É, com certeza, uma das peças de Ionesco mais montadas pelo mundo, e a publicação da Temporal conta com fotos da montagem produzida pelo grupo TAPA, em São Paulo, uma das mais recentes no país.
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