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OBJETO
DE DESEJO
Último livro da Trilogia do Corpo, A Casa das Aranhas é onde o fluxo de consciência ganha um protagonismo intenso. O corpo em A Puta, O Enterro do Lobo Branco e agora em A Casa das Aranhas aprecia os cinco devires definidos por Deleuze e Guattari, sendo eles o devir-mulher, o devir-minoritário, o devir-revolucionário, o devir-animal e o devir-imperceptível, se revezando entre os títulos, uns mais categóricos que outros. Nos três volumes, o corpo pode estar em constrição por negligência ou caracterizado por metáforas animalescas, mas também pode carregar a força da resistência da mulher, que é revolucionária… Assim como pode ser um corpo ausente. Com um currículo que passa pela Filosofia, a autora trabalha esses aspectos de forma poderosa. O corpo nessa trilogia goza, desaparece, dá à luz, se vende, agoniza, arde, machuca, descansa, se fortalece, finda. Ele é cheio de possibilidades. No entanto, quando ele perde o fio da existência, ele é só ossos? Só unhas? Só vísceras? E Deus? Será que Deus tem corpo? Um pouco de Clarice, um pouco de Nin, um pouco de Woolf e um pouco de Hilst. Márcia traz em sua escrita algum tanto de cada uma dessas mulheres, e de tantas outras. A mulher está sempre no centro da escrita da autora, sempre como uma agente vital para uma revolução.
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