A CIDADE NO SECULO XXI: SEGREGAÇAO E...ESPAÇO
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OBJETO
DE DESEJO
Nas cidades do século XXI, a banalização do espaço urbano tem se tornado cada vez mais intensa. Uma urbanização banalizada, pois a produção do espaço tem-se realizado centrada em 'modelos de sucesso internacional', que visam a 'revitalizar' as áreas centrais e portuárias, transformando-as em residenciais e de negócios para as classes média e alta, além disso, há grande investimento em políticas de atração da atividade turística. Uma total reprodução do mesmo, formas que se repetem independentemente de cada cidade. O espaço torna-se o lugar da reprodução das relações sociais de produção e não apenas dos meios de produção; percebemos, assim, o espaço como mercadoria. Porém, se o espaço é o lugar da reprodução, é também lugar de contestação, do encontro, da rebeldia, lugar da ação. Estamos diante de grandes tensões, contradições; ou seja, se é no espaço da vida cotidiana que percebemos e vivemos o dia a dia, é nele também que os especialistas concebem seus projetos e os põem em curso à revelia dos habitantes do lugar. Aqueles que deveriam ser os atores sociais da luta por mudanças acabam por perceber e viver a partir da total naturalização de tudo, da banalização da miséria, da desigualdade. Por outro lado, há também aqueles que, a partir da indignação, procuram formas de lutar contra o estado de coisas atual; as estratégias de suas práticas espaciais são fundamentais, posto que percebem que a produção do espaço é também instrumento de reprodução das relações sociais.
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