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OBJETO
DE DESEJO
Elisabeth Veiga nasceu no Rio de Janeiro, e publicou em 1972 o seu primeiro livro de poemas: Gosto de Fábula. Desde este livro de estréia, em que o burlesco é solene e seu fabulário pessoal se vê muitas vezes atravessado por um profundo veio filosófico, Elisabeth domina o barroquismo do seu imaginário com um fazer preciso do verso e se mostra severa senhora da linguagem que inventa.
Heloisa Buarque de Hollanda considera que o seu segundo livro – A Paixão em Claro –, de 1992, “consolida o seu lugar na primeira linha da poesia brasileira contemporânea”. Seguiu-se a este Sonata para pandemônio (2002) em que a poeta apura ainda mais as qualidades apontadas nos seus trabalhos anteriores: “Por isso / minha linguagem / arrevesada é sem números / exatos. Descalculo / muros de abstração / Sei iscar / com antena de fantasma / uma idéia num ovo, / como quem pinça / um relâmpago.”
Em A Estalagem do Som, que reúne poemas de 2004 a 2006, Elisabeth acrescenta às suas dicções anteriores uma maior preocupação metafísica, às vezes quase profética, na qual se renova a sua arte poética, pacientemente construída através dos relâmpagos do som. Como em Ave: “O estampido estala. / O som no céu / é uma estrela: árvore da vida / desabrochando a grande copa.”
por Lélia Coelho Frota
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