Em sua estreia no cinema, a autora e diretora de teatro Christiane Jatahy buscou nas artes cênicas a inspiração para a história de seu primeiro filme: A falta que nos move. O longa-metragem é uma transposição para o cinema do espetáculo "A falta que nos move ou todas as histórias são ficção". Depois de quatro meses de ensaios, a filmagem aconteceu em uma casa na Zona Sul do Rio de Janeiro, na véspera da noite de Natal: 23 de dezembro de 2007. Foram 12 horas contínuas de filmagem, realizada com três câmeras na mão. Os cinco
atores – Cristina Amadeo, Daniela Fortes, Marina Vianna, Kiko Mascarenhas e Pedro Brício -foram dirigidos por mensagens de texto enviadas por Jatahy. A falta que nos move é sobre amizades e histórias familiares. É um filme dentro de um filme. Em cena, o encontro de um
grupo de amigos na véspera da noite de Natal. Eles se reúnem com o objetivo de fazer um longa-metragem, enquanto esperam para jantar uma pessoa que não sabem quem é, nem se vai realmente aparecer. A partir desse encontro, alegrias, frustrações, ausências e paixões vêm à tona no limite da tensão.
O filme é uma ficção tão realista que parece um documentário. Os atores vivem eles mesmos, ao mesmo tempo que são personagens das situações propostas por Jatahy.