De um lado do novo volume, encontra-se o mito grego A CAIXA DE PANDORA, mulher perfeita, enviada por Zeus como um presente a Epitemeneu, que diante da beleza da jovem logo se apaixonou e se casou com ela, fazendo-lhe apenas uma recomendação: que nunca abrisse, em nenhuma hipótese, uma caixa lacrada que estava guardada em sua casa. Pandora fez o que pôde para atender ao pedido do marido, mas a curiosidade foi mais forte e, um dia, ela abriu a caixa. Era o momento esperado por Zeus. Num instante, espalharam- se a fome, a inveja, a avareza, o ódio, a vingança e as doenças, e esses males se instalaram nos corações e nas mentes dos homens. No fundo da caixa, frágil, restou apenas a esperança, muito menor do que os poderosos males, e dependendo de alguém que alimentasse seu crescimento para não definhar no ambiente hostil em que havia se tornado a Terra para sempre.

Virando o livro ao contrário, encontra-se a reconstrução desse mito: A GAROTA DOS SEUS SONHOS E O CARA QUASE PERFEITO. Um famoso cientista guarda e mantém em segredo uma caixa com um vírus poderosíssimo, capaz de destruir populações inteiras. Sua filha Lorena, uma linda jovem, educada pelas várias namoradas do pai, também sabe que a caixa jamais poderá cair em mãos erradas. Mas, como no mito de Pandora, por um descuido da moça, a caixa será aberta e seu conteúdo, roubado. Muito sofrimento e dor surgirão dessa atitude, e só restarão o amor, a coragem e a capacidade de lutar para contar uma outra história.