A GRANDE GUERRA DO MODERNISMO PORTUGUES
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OBJETO
DE DESEJO
Constitui objectivo primeiro desta obra analisar e discutir a forma como os modernistas portugueses — poetas, prosadores,
pintores, músicos — incorporaram a experiência da Primeira Guerra Mundial; como se posicionaram — cada um à sua maneira:
fugindo do perigo e refugiando-se em Portugal ou voluntariando-se para a frente de combate; tomando partido por um ou por
outro lado das forças em conflito; reflectindo, pintando ou escrevendo sobre o tema —, face à devastação e morte nas trincheiras
e cidades da Europa, mas também ao aceso debate político interno e às manobras de bastidores. Em contraponto, procura ainda
esta obra mostrar como o chamado movimento modernista, amplo movimento de ruptura, nascido de um mesmo impulso bélico para o confronto
e para a edificação de um mundo novo, se envolveu, contra conservadores e
detractores, numa outra guerra, metafórica, igualmente violenta e, acima de
tudo, transformadora, no campo das artes, da literatura em particular.
O primeiro ensaio, «As faces da guerra», apresenta um carácter introdutório, procurando fazer um levantamento das principais facetas que a
Guerra de 14-18 tomou, vistas na sua relação biunívoca com as correntes
de pensamento e de praxis literário-artística. Os dois seguintes, «Fogo cruzado» e «O olhar d’A Águia», procuram reflectir sobre o combate globalmente travado entre os «orfeicos» e os seus antagonistas (do ponto de vista
ideológico e literário), configurando, por assim dizer, uma outra guerra
(metafórica). Os restantes sete ensaios centram-se particularmente nos
principais modernistas, cujas obras de alguma maneira expressam opiniões
sobre a guerra, denunciam e espelham a sua influência, ou simplesmente
aparentam ignorá-la.
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