A INCOMENSURABILIDADE NA CIENCIA: OS ULTIMOS...KUHN
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Filósofo da ciência se propõe a desenvolver uma teoria empiricamente fundamentada de significado que permita dar sentido tanto à possibilidade de compreensão histórica quanto ao caráter inevitável da incomensurabilidade entre a ciência passada e a ciência do presente
Os objetivos do filósofo da ciência Thomas S. Kuhn em seus últimos escritos são audaciosos. Neles, o autor se propõe a desenvolver uma teoria que permita dar sentido tanto à possibilidade de compreensão histórica quanto ao caráter inevitável da incomensurabilidade entre a ciência passada e a ciência do presente. E é este material que a Editora Unesp traz aos leitores lusófonos em A incomensurabilidade na ciência: os últimos escritos de Thomas S. Kuhn. Em sua visão, a incomensurabilidade é plenamente compatível com uma noção robusta do mundo real investigado pela ciência, com a racionalidade da mudança científica e com a ideia de que o desenvolvimento científico é progressivo.
“Mais de vinte anos já se passaram desde a morte extemporânea de Thomas S. Kuhn. O livro que o tornou célebre, A estrutura das revoluções científicas, conquistou o status de clássico: é uma leitura indispensável para qualquer pessoa ilustrada. Cada vez mais se reconhece que Kuhn não foi somente um dos filósofos da ciência mais importantes, mas também um dos pensadores mais relevantes do século XX, cuja influência estendeu-se a diversos campos acadêmicos e, em alguns casos, transformou-os completamente”, anota a organizadora da obra, Bojana Mladenovic. “Para falar a verdade, algumas das concepções de Kuhn ainda são tão controversas quanto o eram em 1962, quando A estrutura irrompeu sobre uma audiência ainda mergulhada no empirismo lógico, porém hoje sua filosofia é mais bem compreendida do que antes e sua complexidade, assim como seus matizes, muito mais apreciados.”
A publicação que ora vem ao público contém o texto do livro inacabado de A pluralidade dos mundos: uma teoria evolucionária do desenvolvimento científico, trabalho que Kuhn descreveu como um retorno às reivindicações centrais de A estrutura das revoluções científicas e aos problemas que ele suscitou – mas não resolveu. A pluralidade dos mundos é precedido por dois textos relacionados que Kuhn apresentou publicamente, mas que nunca publicara em inglês: seu artigo “O conhecimento científico como produto histórico” e o conjunto de três Shearman Memorial Lectures, “A presença da ciência passada”. Uma introdução da organizadora da edição descreve as origens e a estrutura de A pluralidade dos mundos e lança luz sobre seus problemas filosóficos centrais. Este conjunto, nas palavras de Cheryl Misak, da Universidade de Toronto, “será recebido como uma verdadeira joia pelos filósofos da ciência, assim como pela ampla gama de acadêmicos nas ciências sociais e humanidades que reverenciam Kuhn”.
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