A LITERATURA COMO ARQUIVO DA DITADURA BRASILEIRA
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OBJETO
DE DESEJO
Este livro de Eurídice Figueiredo surge ocupando uma posição prioritária nos estudos literários brasileiros. Pelas suas qualidades acadêmicas, A literatura como arquivo da ditadura brasileira merece amplo reconhecimento entre estudiosos dedicados a reflexões sobre o impacto do autoritarismo político na produção cultural do país. A autora desafia convenções referentes às práticas acadêmicas, ao integrar em um mesmo volume um discurso crítico e um discurso testemunhal. O horizonte crítico está sustentado em fundamentação interdisciplinar, expondo a complexa e produtiva rede de articulações conceituais com que a autora examina textos literários. O horizonte testemunhal constitui, na forma de uma narrativa de exílio, um relato de transformações. Eurídice Figueiredo desenvolve reflexões sobre a história do Brasil, que contemplam dados atualizados sobre processos e momentos decisivos do período ditatorial. O discurso testemunhal, interessado em reconhecer diferenças entre democracias europeias e autoritarismo brasileiro, integra esforços coletivos, nos últimos anos, para trazer à tona o que foi reprimido e silenciado nesse período.
Além disso, o livro tem um valor imenso para iniciantes em pesquisas sobre ditadura militar, pois mobiliza, com clareza e propriedade, um conjunto vasto e heterogêneo de materiais, mapeando discursos jornalísticos, narrativas de testemunho e textos literários associados ao período ditatorial. Esta obra, com a rara convergência entre qualidades analíticas, didáticas e expressivas, é única e necessária.
[Jaime Ginzburg]
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