A MAQUINA DE FAZER ESPANHOIS
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OBJETO
DE DESEJO
Com um estilo de prosa que José Saramago definiu como um “tsunami linguístico, semântico e sintático”, valter hugo mãe (1971) é o mais prestigiado autor de sua geração em Portugal. Em A máquina de fazer espanhóis, seu romance mais recente e segundo livro de ficção mais vendido em 2010 em Portugal, Valter Hugo narra a história de António Jorge da Silva, um barbeiro que acaba de completar 84 anos, e depois de perder a mulher, é entregue a um asilo.
Sozinho, mas sem sucumbir ao pessimismo, num mundo cuja metafísica parece ter sido subtraída, silva se vê obrigado a investigar novas formas de conduzir sua vida. Ele que viveu sob o peso de Salazar, nos tempos em que as ditaduras regiam tudo, coloca o passado e suas ações em perspectiva, não sem notar que o pessimismo sobre o papel do país no mundo exacerbou-se ainda mais. Portugal se transformou numa máquina geradora de sentimento de inferioridade, uma máquina especializada em produzir entre os nascidos no país a vontade de deixá-lo.
A máquina de fazer espanhóis, primeiro do autor publicado pela Cosac Naify, tem projeto especial e capa ilustrada por Lourenço Mutarelli, que também assina o texto de apresentação.
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