Escrever a história do Brasil não consiste em traçar uma evolução retilínea e determinista do que seria um “destino nacional”, a construção implacável de um “gigante lusófono”, desde a chegada dos portugueses, em 1500, até a presidência de Lula, e sim sugerir a possibilidade de outros destinos. Este livro aborda a pré-história do país e enfatiza a diversidade e as contradições da sociedade brasileira, tanto no período colonial como após a Independência, em 1822. A Nova História do Brasil descreve o papel vital exercido pelos portugueses e brasileiros durante o tráfico negreiro, o funcionamento do sistema escravagista, assim como as sequelas duradouras da escravidão que marcaram as relações sociais e a cidadania no Brasil. O livro faz, dessa forma, uma arqueologia do “Brasil mestiço”, inserindo-o em seu contexto de mestiçagem, suas formas assumidas, seus significados e desafios.