A QUESTAO DO FIM DA ARTE EM HEGEL
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Para Hegel, o fim da arte significa ao mesmo tempo uma abertura e uma restrição para a arte. Os diferentes debates posteriores sobre o fim da arte, via de regra, sempre oscilaram entre esses dois pólos, que Hegel, como pensador dialético, soube manter cuidadosamente em equilibrio e em tensão. Para alguns, o fim da arte implica uma "perda", e para outros, um "ganho".
A perda está no fato de que a arte deixa de ser referência de sentido elevada de outrora. O mito se ausenta do meio artístico. Já o ganho diz respeito à possibilidade de remoção dos entraves e das restrições e aponta para uma conquista de liberdade, seja no alargamento formal de horizontes artísticos, seja no fomento ao âmbito da reflexão na arte.
Em A questão do fim da arte em Hegel, Marco Aurélio Werle aborda uma questão que diz respeito mais diretamente ao campo da estética, mas que interessará também àqueles em cuja vida a arte e sua apreciação são matérias presentes: o fim da arte.
Retomando o debate principalmente a partir de sua matriz na estética de Hegel, o autor também trata de desdobramentos posteriores do problema, como a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, bem como os trabalhos dos críticos Peter Burger, Arthur Danto e Hans Belting. Complementando sua reflexão, Werle acrescenta traduções de textos de Hegel, fragmentos de sua estética atinentes ao fim da arte, um poema, dedicado a Hölderlin, e uma apreciação crítica do drama Wallenstein, de Schiller.
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