ADÍLIA LOPES: DO PRIVADO AO POLÍTICO
Por:
R$ 276,90
Em até 3x sem juros
Adicionar
à sacola
OBJETO
DE DESEJO
Adília Lopes: «Os meus textos são políticos, de intervenção, cerzidos com a minha vida.»
*Alejandro Giraldo-Gil e Jerónimo Pizarro, Aline Dias, Ana Isabel Correia Martins, Ana Matoso, Ana Paula Ferreira, Andrzej Stuart-Thompson, António Ladeira, Bruno Ministro, Burghard Baltrusch, Carolina Anglada, Diana Duarte Ferreira, Ida Alves, Joana Meirim, João Dionísio, Lílian Honda, Lúcia Evangelista, Luis Maffei, Maria Madalena Quintela, Maria Miguel Reis, Maria Pinho, Paulo Alberto da Silva Sales, Pedro Eiras, Pedro Meneses, Sara Ludovico, Sofia de Sousa Silva, Thiago Cavalcante Jeronimo, Valéria Soares Coelho.
Diante do crescente interesse pela obra desta autora e pelos convites ao pensamento crítico que esta lança a diversos campos
de saber, parece não ser de todo ousado falarmos do estabelecimento de um campo chamado «Estudos adilianos». No segui
mento do Colóquio Internacional «Por el barrio de Adília Lopes», a revista eLyra dedicou um número especial à autora, com o
título Adília Lopes: o visível e o invisível. Em 2021, o segundo Colóquio Internacional dedicado à obra de Adília Lopes teve lugar na Universidade de Vigo, com o título «Estar em casa com Adília Lopes: do privado ao político», organizado por Burghard Baltrusch, Lúcia Evangelista, Joana Meirim, Bruno Ministro e Antía Monteagudo, no contexto do projecto de investigação POEPOLIT II. Em 2023, teve lugar na Biblioteca Nacional de Portugal e no Agrupamento de Escolas Gil Vicente o Colóquio «Ir à escola com a Adília», organizado por Joana Meirim, Diana Duarte, Lúcia Evangelista e Sara Leite, no âmbito da linha de investigação «Literatura e Ensino» do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT-NOVA FCSH). Este encontro promoveu ainda a primeira edição do Prémio Literário Adília Lopes na Escola parceira deste encontro.
A edição de Adília Lopes: do privado ao político pretende dar eco aos Estudos adilianos, apresentando uma primeira antologia destes trabalhos em livro. Procura-se aqui demonstrar como a obra da autora questiona as narrativas e ideologias que orientam a organização do saber sobre literatura e o alcance sociopolítico desse questionamento. Mais: este livro quer ser uma resposta política à pressão que se vive nas Humanidades no sentido de se tornarem cada vez mais apolíticas, sujeitando-se a uma agenda neoliberal e de mera formação profissional que, no fundo, prolonga a ideologia que há muito invadiu os sistemas universitários a nível global.
[Burghard Baltrusch, Lúcia Evangelista, Joana Meirim, Bruno Ministro]