AKROPOLIS: A AGRANDE EPOPEIA DE ATENAS
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Atenas, berço do pensamento político e filosófico, fonte de inspiração artística e palco de notáveis acontecimentos, é detalhada em sua história, personagens e mitos em Akropolis. Valerio Massimo Manfredi tem fascínio pela cidade desde os seus 20 anos, época em que viajou para a Grécia. No navio, de volta à Itália, conhece Konstantinos Stavropoulos, o Kostas, funcionário da prefeitura de Atenas, cantor lírico frustrado e crítico dos estudos reunidos neste livro. É para ele que Massimo dedica a obra, na qual entremeia capítulos da narrativa com o relato de conversas travadas pelos dois em 1999. A história de Atenas é contada a partir do seu mito de criação, passa pelos registros históricos e estudos arqueológicos e encerra na Guerra do Peloponeso — 404 a C. —, quando a cidade foi derrotada por Esparta. O autor apresenta um trabalho diferente de um compêndio de História Geral, uma vez que faz o contraponto com o presente.
Manfredi relaciona os mitos — que influenciaram as artes no Ocidente — às origens da cidade. O povo de Atenas contava suas histórias como fábulas, repassadas oralmente de uma geração para outra por meio de cantigas. Atená é a deusa que dá nome à mais influente das cidades antigas. Nascera da cabeça de Zeus, quando Hefesto, o deus serralheiro, golpeou o soberano para aliviar-lhe de uma terrível enxaqueca. Numa disputa com seu tio Poseidon pelo patronato de Atenas, a deusa fez surgir a oliveira, importante fonte de recursos e a mais nobre planta das margens do Mediterrâneo. Dédalo, o arquiteto do labirinto onde vivia o Minotauro, e as aventuras de Perseu são mitos explicados pelo autor.
Na segunda parte, destacam-se as disputas pelo poder e o regime político criado pelos tiranos. É na Grécia que os primórdios da civilização democrata são esboçados e experimentados. Hípias e Hiparco, filhos de Psístrato, tomam a cidade e a subjulgam com uma liderança despótica. O sábio Sólon prega a igualdade de direitos de voto e cidadania, conceitos desenvolvidos em meio a crises constantes, que fizeram de Atenas uma potência militar e um império em franca expansão. Temístocles, Péricles, Cleão e Alcibíades também governaram Atenas. Seus feitos, dissabores, virtudes e erros estão descritos em Akropolis.
As batalhas de Peloponeso, Maratona e Salamina mataram milhares de pessoas, movimentaram vultosos empreendimentos e legaram à posteridade sagas, peças e odisséias que dão pistas sobre a opulência e posterior decadência do império ateniense, em luta constante com os persas e com o poderoso exército de Esparta. Manfredi também mostra que o delicado equilíbrio entre Ocidente e Oriente já preconizava a tensão que se estendeu por séculos, eternizada nas obras de Heródoto, Plutarco, Tucídides e Sócrates.