Amílcar Barca, fundador de uma das mais importantes dinastias da História, participa do desencadeamento das Guerras Púnicas, o interminável conflito entre Roma e Cartago, as duas grandes potências rivais da época, pela supremacia em terra e nos mares.

Cartago, 264 a.C. Ameaças rondam a poderosa cidade africana fundada pelos fenícios: Roma inicia suas manobras para tomar a Sicília. Assim começa o primeiro volume da Trilogia de Cartago. Assistimos à trajetória de Amílcar Barca, jovem de família ilustre que prefere as armas à carreira política do pai, o senador Adonibaal. Ajudado pelo amigo de infância Juba, impetuoso príncipe númida, e pelo preceptor, o sábio Epicídio, Amílcar percorre o Mediterrâneo, da África à Sicília e à Hispânia, numa guerra implacável contra Roma, enquanto os sacerdotes de Baal Ammon reclamam sacrifícios humanos. Inflige derrotas históricas aos romanos. E consolida seu poder ao derrotar um exército de mercenários rebelados que constituiu séria ameaça a seu poder.

Obrigado por Cartago a negociar a paz com os romanos, Amílcar resolve se vingar reconquistando a Hispânia, planejando construir lá um novo império, próspero e poderoso, de onde poderia lançar um ataque devastador sobre Roma. Passa nove anos em terras ibéricas, organizando as tribos conquistadas em um exército que seria de grande ajuda para seu filho, Aníbal, na Segunda Guerra Púnica.