ANGELI - 50 ANOS DE HUMOR
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OBJETO
DE DESEJO
Eis o Angeli, um dos ícones de nosso desenho de humor. Da geração de Laerte, Glauco, Paulo e Chico Caruso. Todos de
São Paulo. Embora Chico já esteja tão carioquizado que vereadores paulistas vão lhe dar o título de Paulista Honorário.
Desenhista de humor, como batismo, é definição analítica. As definições sintéticas, chargista, ou caricaturista, são redutivas
e depreciativas, mas o nome não importa. Com qualquer nome, o desenho do Angeli é a busca, bem-sucedida, de retratar o
escroto que está diante de nós e nós não vemos. Diz aí, Amália, é porque são nosso reflexo? Que é isso, mulher?, fecha esse
Freud de bolso e vem pra cama. E nada de foque-foque, ou fuc-fic. É vamos apreciar juntos essas figuras de os Figuraços, da
República dos Bananas do Angeli.
Olha bem as caras desses caras como ele viu. Claro que pertencem
a um mundo mais baixo, mais escroto, como eu disse, não existe outro
adjetivo. Mais escroto do que o nosso, esclareço. E o nosso não é lá
essas coisas. Existe em qualquer lugar, no submundo ou no sub-sub-
-mundo, uma sociedade tão compacta como essa que Angeli retrata?
Claro que não. A República do Bananão, do Ivan Lessa, existe. Existe
em nosso mundo, é visível e até louvada, mas sobretudo esculhambada
e se chama burguesia.
A do Angeli, os Figuraços, existe no íntimo do «artista». Ele vê, e nos
mostra, e só aí nós nos vemos (brr!).
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