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OBJETO
DE DESEJO
Um clássico maior da literatura europeia pela primeira vez traduzido em língua portuguesa.
«O Sindbad de Krúdy é todo um manual sobre como homens e mulheres idealizam a relação amorosa. Pequenas histórias que se
sucedem e jogam com tempo, espaço e memória em variações infinitas.» Philippe Sollers
«Se há um escritor no mundo para além de Shakespeare que tenha definido a língua de um país e a forma de ser e pensar das suas
gentes, aqui o temos: o húngaro é a língua de Gyula Krúdy.» -- Imre Kertész (Prémio Nobel da Literatura)
Publicadas ao longo de décadas, as aventuras de Sindbad seguem a estrutura dos contos de As Mil e Uma Noites mas passam-se no
império austro-húngaro nos últimos anos do séc. XIX e nos primeiros anos do séc. XX. O personagem principal é descrito como «Sindbad, o
navegador das mil e uma noites» no que é, logo à partida, ao mesmo tempo uma ironia sobre o amante nocturno, um Don Juan, um
Casanova, e a definição do seu caracter: um homem irrequieto e aventureiro, incapaz de se comprometer.
As histórias sucedem-se: numa primeira fase Sindbad visita as suas paixões antigas, de estudante, de juventude. Vivendo um presente que
não o motiva, em que se vê confrontado com a decadência de valores sociais morais, Sinbad procura as paixões que o inspiraram apenas
para perceber que na sua lembrança essas mulheres são mais belas e interessantes do que na realidade. Mais adiante, Sindbad estará morto,
não é mais do que uma recordação, um sonho, uma vaga lembrança das muitas mulheres que amou e o amaram. Aí são elas que o recordam
sempre diáfano, uma figura no nevoeiro do passado. também essa figura é idealizada.
Uma das leituras de Krúdy na sua infância fora a das Mil e Uma Noites, a partir da tradução francesa de Antoine Galland que adicionara ao
manuscrito árabe as histórias de Sindbad, retiradas de outro manuscrito árabe. O escritor usou esta figura que nunca tem consistência para
ser um verdadeiro personagem, para fazer um retrado da decadância do seu tempo que antecipava a Primeira Guerra Mundial. A decadência
da sociedade, dos valores e, claro, das relações amorosas. Os contos vão se sucedendo e traçam um retrato social que e alterna a pequena
aldeia com a grande cidade, o passado e o presente, o sonho e a realidade, a paixão e o depois e um mundo em mudança.
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