Nas empresas, dois aspectos, que permeiam todos os seus dias, compõem um grande desafio. Inicialmente, a complexidade do sujeito coletivo comprometido com o projeto comum. A cada momento, entram e saem dos empreendimentos milhares de trabalhadores, portando cada um sua personalidade única, suas diferenças políticas, econômicas e culturais, buscando compor o sujeito coletivo da ação. Há poucos exemplos de tentativas de trabalhar o pano de fundo dessa complexidade, como fator de integração e satisfação coletiva. Na verdade, o que se verifica é que, apoiando-se na missão, nas políticas e nos regulamentos, os gestores buscam construir uma unidade a partir da diversidade, cuja ação não flexível se respalda nos códigos de disciplina. Um segundo aspecto está na constatação de que a carência de qualificação profissional não representa a causa única dos problemas criados pelas pessoas no exercício da profissão. Emerge a falta de reflexão a respeito de conceitos não trabalhados com a ênfase necessária na cadeia de qualificação, sequenciada do lar à empresa. São muitos. O autor preocupou-se em abordar apenas cem, na esperança de que Atalhos, além de diminuir a distância para obtenção do olhar mais crítico sobre o próprio indivíduo e sobre os outros, pudesse estimular a todos na busca de novos conceitos, que enriquecem a vida. Uma tentativa de diminuir as pedras dos caminhos dos que seguem. Uma provocação para alimentar discussões.