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OBJETO
DE DESEJO
“Não acredito que se pode falar de todos os emergentes como um só. É por isso que criei essa expressão.” Quando cunhou o termo Bric – depois Brics – o economista
Jim O’Neill acreditava que Brasil, Rússia, Índia, China – e, depois, África do Sul – teriam potencial para se tornarem as economias dominantes até o ano de 2050.
Recentemente, em entrevista a um jornal brasileiro, O’Neill chegou a afirmar que já “até o fim de 2016, os Brics ainda podem ser maiores que os Estados Unidos.”
Mesmo não constituindo um bloco formal e com características muito distintas entre si, os cinco países têm acumulado conquistas políticas e econômicas. Assim, é com orgulho que o Oi Futuro apresenta a mostra “Brics”, rara oportunidade do público brasileiro ter contato com a produção artística da Rússia, da Índia, da China, da África do Sul e de certos artistas brasileiros, nesse recorte mais que original e que revela aspectos culturais muito significativos. Há também obras criadas especialmente para a mostra, como a inédita intervenção fotográfica de Alberto Cesar Araújo. Em “Brics” estão reunidos 22 artistas de trajetórias bem diferentes, com trabalhos datados de diversas épocas. Fotografias, vídeos e filmes selecionados por dois curadores, Alfons Hug e Alberto Saraiva, ao longo de dois anos de pesquisa, com a colaboração de curadores dos países em questão.
Os olhares lançados por esse conjunto de criadores às suas sociedades formam, no nosso centro cultural, um painel que pode iluminar a visão do espectador sobre o que configura esse bloco emergente. E até suscitar a questão: esses países que têm apontado setas em direção ao rearranjo econômico global podem ser também
indicadores de novos caminhos para a arte mundial?
Roberto Guimarães
Diretor de Cultura Oi Futuro
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