CARTOGRAFIA DO CORPO: GESTO E CLINICA DO AFETO
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OBJETO
DE DESEJO
O namoro entre a ciência e o corpo não é recente. Questões relativas ao corpo sempre se destacaram na história da psicanálise, desde os seus primórdios até os dias atuais. Atravessado pelos produtos mercadológicos, inclusive fármacos, o corpo continua sendo uma peça-chave na engrenagem dos movimentos de captura e resistência nos jogos de poder que se desenrolam na sociedade.
A psicanalista Francine Simões, em “Cartografias do corpo”, reflete sobre a concepção do que seja um corpo, suas potências e formas de existir. A autora percorre importantes momentos das obras de Ferenczi e Winnicott para poder validar algumas questões pertinentes aos psicanalistas: “o que pode um corpo”, “como se constitui um corpo” ou, ainda, “o que de inconsciente há no corporal?”.
Para a autora, duas dimensões intimamente ligadas são destacadas como resultantes de um fazer psicanalítico relacionado ao entendimento das questões do corpo: afetos e gestos. Um gesto pode ser um simples olhar, um sorriso, uma respiração. A partir da atenção dada à linguagem gestual, Francine Simões apresenta um mapeamento da importância da potência afetiva do corpo nas formas de subjetivação contemporâneas.
A autora ainda busca reflexões em Gilles Deleuze, Felix Guattari e José Gil – leitores de Espinosa. A proposta é oferecer subsídios para abordar as subjetividades contemporâneas por meio dos laços entre psicanálise e filosofia, considerando a clínica como um espaço político de experimentação, permeado por modos de vida e, por que não dizer, da intensidade do próprio corpo como uma obra de arte.
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