Nestes tempos de pandemia, em que a casa se dilatou e o nosso universo diminuiu, nos interessou saber sobre nossas avós e as casas delas.

Seriam elas mesquinhas, amargas, egoístas, prepotentes, classistas, malvadas, loucas, racistas? Como eram ou foram nossas avós? Como eram as casas, os usos, os costumes?

Rememorar como arquitetas os lugares onde moraram e os espaços das casas delas, nos fez ver o quanto isto refletiu para que adotássemos a profissão que escolhemos. Os objetos, os utensílios e o mobiliário herdados das nossas avós, que hoje convivem mesclados aos nossos, talvez esquecidos por estarem amalgamados, tornaram-se novamente visíveis, destacando-se nesta publicação como relíquias que mereciam um novo lugar.

Cada avó nos apresentou diferentes moradias, modos de viver e emoções, entrelaçando-nos e fortalecendo nossa amizade com sublimada cumplicidade.