CENTRO DO PODER, NO: A TRAJETORIA DE...BRASILEIRA
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OBJETO
DE DESEJO
Se a publicidade brasileira atingiu reconhecimento mundial e estágio quase tão elevado como nosso futebol e nossa música, o P da antiga MPM, maior agência nos anos 1980, tem um papel fundamental nisso. Petrônio Corrêa, diferente de outras estrelas da profissão, não se destacou criando anúncios e se achando, ou declarando-se, genial. Mas, além de obter o primeiro lugar no ranking com filiais por várias cidades do Brasil e de conviver muito próximo a empresários e ao governo, conseguiu se reinventar depois de vender a empresas para a multinacional Lintas.
A marca era tão emblemática que Nizan Guanaes resolveu comprá-la quase uma década depois, pagando 1 milhão de dólares pelas três letras. O forte do Petrônio sempre foi sua capacidade de articulação, de juntar as partes. E fez isso de forma magistral, no que deveria ser a aposentadoria de um bem-sucedido homem de negócios. Sem ele, o Conar teria um peso muito menor, a regulamentação do mercado publicitário estaria muito diferente e todos estariam ganhando menos dinheiro.
Também depois de se beneficiar muito da proximidade com o governo, assumida no livro, ajudou a regulamentar, de forma bastante profissional, a relação das agências com a máquina pública. O texto de Regina Augusto é primoroso, fluido e com a responsabilidade de manter sua marca de jornalista isenta. Ou seja, é uma biografia que não se exime de por o dedo em várias feridas. Quem ganha com isso é o leitor.
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