Nessa obra, o professor Eduardo Calbucci nos traz a análise semiótica de três canções de Chico Buarque: Mar e Lua, Uma Canção Desnaturada e Nâo Sonho Mais. Um livro importante e esclarecedor da obra do grande Chico Buarque.

“Em 1968, Sérgio Buarque de Holanda deu um histórico depoimento sobre o filho: ‘Desde menino, sempre se interessou por música e futebol. Da música popular, seus ídolos eram Ismael Silva, Caymmi e Ataulfo Alves. Mais tarde, João Gilberto. A música é responsável por ele ter abandonado o curso de arquitetura. Eu sei o que eu estou falando. Sou seu pai há 23 anos’. Aliás, eis o passe de letra de pai para filho: ‘O Chico não é meu filho; eu é quem sou o pai dele’.

Em 2003, Eduardo Calbucci defendeu sua dissertação de mestrado, golaço nas Letras da USP. Passados 21 anos, no 80° aniversário do ‘Velho Francisco’, finalmente (quem sabe faz – agora – a obra) este presente da Ateliê Editorial nos chega às mãos.

Em Pra Ninguém, Caetano cantou a bola: ‘Melhor do que isso só mesmo o silêncio / Melhor do que o silêncio só João’. Este é um livro Paratodos!”
[Paulo César de Carvalho]