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OBJETO
DE DESEJO
Em seu mais recente livro, intitulado Coisas para deslembrar, Rampazo se debruça sobre o universo e os labirintos da memória, por meio de uma narrativa lírica e ilustrada de contornos comoventes. A história tem como personagem central uma mulher que observa fotografias na parede enquanto rememora alguns episódios da própria vida. Tendo mais comumente se voltado ao público infantil e juvenil em sua trajetória literária, Rampazo agora surpreende com esse novo desafio: o de criar livros ilustrados para o público adulto, como é o caso de Coisas para deslembrar.
O livro é estreia não apenas de Rampazo nesse novo universo como também a de Odilon Moraes como editor. À frente da Coleção PB, da Editora Caixote, o renomado autor, ilustrador e pesquisador, que este ano completou 30 anos de carreira, realiza um sonho profissional, o de colocar em prática suas pesquisas sobre o livro ilustrado. “A Coleção PB pretende proporcionar o encontro de gerações em torno de narrativas em preto e branco, abrindo as portas do livro ilustrado para leitores de todas as idades”, explica Odilon.
“Nessa obra, Rampazo nos coloca num lugar onde o tempo encobre a memória para depois reencontrá-la em outra dimensão, a do leitor. Tudo isso com uma economia de palavras e traços que nos faz acreditar que é possível, com menos, chegar ainda mais fundo em nossas sensações adormecidas”, diz o editor. Ele faz referência às ilustrações, ricas em detalhes imagéticos e de memória, mas também ao texto, uma poesia única que se faz múltipla por causa das tarjas que, a cada página, encobrem e revelam palavras e frases diferentes, fazendo-as dançar como a memória de cada um de nós.
O livro aborda o assunto do envelhecimento e da passagem do tempo. Citando Fernando Pessoa na epígrafe, Rampazo parece brincar com a ideia de
lembrar e deslembrar, em que este último se configura como uma espécie de distanciamento entre quem lembra e o episódio lembrado, como se o evento em questão tivesse sido vivido por outrem, tornando-se, dessa maneira, capaz de fluir. Convida, dessa forma, o leitor a celebrar o trajeto peculiar da existência, em meio às multitudes do dia a dia.
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